Udo Döhler tenta encontro nesta terça-feira com Raimundo Colombo para tratar da saúde. A principal preocupação do prefeito de Joinville é com o Hospital São José, onde o pronto-socorro limitou os atendimentos para casos de urgência e emergência.

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Desde o ano passado, há tentativas de que o Estado assuma parte da folha de pagamento dos servidores, hoje principal despesa do município com saúde.

O governo estadual, responsável pelo custeio de três hospitais em Joinville (Regional, Infantil e Maternidade Darcy Vargas), já descartou a possibilidade.

Assim, serão solicitados repasses para o São José e maior participação do Regional na demanda de pronto-socorro: o hospital municipal tem pacientes nos corredores, o que não estaria acontecendo na unidade administrada pelo Estado. Se a reunião não ocorrer hoje, deve ser realizada na quinta-feira.

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Comparação no PS

Há uma diferença entre a demanda dos prontos-socorros dos hospitais São José e Regional. No ano passado, a unidade mantida pela Prefeitura de Joinville fez 43 mil atendimentos. No estabelecimento do governo estadual, foram 28 mil procedimentos. Agora em 2016, a diferença até caiu, mas o São José mantém a ponta, com 117 atendimentos diários, em média. No Regional, são 86.

Nova vara

Há movimentação da Acij pela instalação de mais uma vara criminal em Joinville, em mais uma providência para enfrentar as dificuldades na segurança pública. O pedido está em análise no Tribunal de Justiça, sem previsão de definição. Já houve juízes defendendo a criação de vara específica para júris.

Outra ideia

Em Florianópolis, já há uma vara de tribunal de júri. Não há unanimidade sobre a competência de eventual nova vara em Joinville. Um grupo de magistrados defende uma unidade para cuidar dos casos de falência e recuperação judicial, estes mais frequentes por causa da crise econômica.

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Posição

Em nota, o PP de Joinville se colocou contra a permanência do partido na base do governo Dilma e a favor da saída da presidente Dilma. “Faz-se necessário que ofereçamos imediatamente uma nova oportunidade de escolha dos nossos principais representantes”, alega o PP, em defesa de novas eleições – o que implicaria também a saída de Temer. A eleição presidencial seria realizada de forma conjunta com a municipal.

Mudança no EIV

Manoel Bento, com apoio do Ippuj, abriu discussão ontem na Câmara de Joinville para tentar mexer nas regras do Estudo de Impacto de Vizinhança, o EIV. Hoje, o levantamento é cobrado de empreendimentos educacionais com mais de 5 mil metros quadrados de área construída. O vereador quer aumentar o tamanho mínimo.

Para escolas

Bento ainda não apresentou o projeto, mas a ideia é que a construção ou ampliação de escolas públicas só precisem apresentar EIV se a obra passar de 10 mil metros quadrados. A sugestão nasceu depois de ele constatar atrasos em ampliações nos bairros Jardim Paraíso e Aventureiro por causa da falta do estudo.

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Outras obras

O debate em comissão ganhou corpo, e secretarias da Prefeitura vão analisar o que dá para alterar no EIV. Além das escolas, inclusive privadas, outros equipamentos públicos poderão ser contemplados com a chamada “flexibilização”. O Ippuj também está propondo o estudo de mudanças.

Controle digital

Zilnety Nunes está montando proposta para criar o registro biométrico (digitais no ponto) dos estudantes na rede municipal, uma forma de controle mais efetivo da frequência dos alunos. A vereadora vai além e cita até a possibilidade de criação de aplicativo para os pais acompanharem pelo celular a presença dos filhos na escola.

Vantagens

Além do reforço na fiscalização, ajudando a evitar a evasão escolar e garantindo o aprendizado, o sistema evitará que os professores gastem tempo com a chamada. Dá também para calcular o número de refeições exatas a serem servidas na merenda. Como cria despesas, dificilmente o projeto será aprovado.

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As queixas

Para setores do PMDB, teve participação de Udo Döhler em filiações do PSB, PSC e até do PCdoB. O que seria uma forma de ajudar partidos aliados, mas também não ficar, nesse entendimento, “dependente” dos peemedebistas. Por isso, a queixa. Também há lamúrias em relação às nomeações dos substitutos de secretários.

Novo encontro

Parte do partido acha que vereadores, entre outras lideranças, deveriam ter sido contempladas – acabaram sendo nomeados interinos já integrantes do primeiro escalão. Na manhã de ontem, houve nova reunião do PMDB, com presença de Udo e dos vereadores, sem novidades.

Crise

Nos últimos meses, observa quem acompanha o tema bem de perto, tem aumentado os pedidos judiciais de apreensão de veículos de maior valor em Joinville, inclusive na faixa dos R$ 100 mil e com prazo de pagamento mais curto, com menor número de prestações. Um perfil diferente.

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Imunidade

Alvo de ações de cobrança de impostos pela Prefeitura de Joinville – só neste ano já são cinco processos -, a Companhia de Distritos Industriais de Santa Catarina, a Codisc, entrou com ação contra o município para tentar imunidade recíproca na área tributária.

Em falta

Em relação à lista de 18 medicamentos em falta em postos, citada por Manoel Bento, a Secretaria de Saúde de Joinville alega que agora são 10 em atraso, com previsão de entrega nesta semana. Os demais já chegaram na central e estão sendo distribuídos.

Adiado

Após telefonema de Raimundo Colombo, o deputado Darci de Matos adiou a audiência pública sobre bombeiros marcada para esta semana na Assembleia Legislativa. Após receber comitiva de empresários, o governador se comprometeu a avaliar o tema em até 15 dias. A audiência iria debater o conflito de fiscalização entre bombeiros militares e voluntários nas cidades onde há atuação voluntária, como Joinville.

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Novo hospital

Em reportagem da RBS TV, a Sociedade Joinvilense de Medicina voltou a defender na segunda-feira novo hospital para a cidade, não necessariamente sobre administração do poder público.

Próxima década

Uma fundação pode se encarregar da gestão. Mas o novo hospital ainda é projeto embrionário, para deslanchar na próxima década. Não foi definida a fonte de custeio.