Joinville confirmou nesta sexta-feira (6) o primeiro caso da variante Delta do coronavírus. Segundo o município, a contaminação é autóctone, ou seja, confirmada em uma pessoa que não teve registro recente de deslocamento para outros locais onde a doença já está colonizada.

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O caso foi descoberto a partir do mapeamento genético solicitado pela Secretaria da Saúde de Joinville. O caso é de um homem, de 55 anos, morador da zona Sul, que teve confirmado a Covid-19 e apresentou piora clínica generalizada. Ele morreu por complicações da doença em 9 de julho. Ainda não há informações se ele havia sido vacinado.

Com a confirmação da presença da variante, os profissionais da Vigilância em Saúde deram início a uma investigação epidemiológica, com o objetivo de mapear as pessoas que tiveram contato com o homem contaminado e que apresentaram algum sintoma de Covid-19.

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– É importante ressaltar que os cuidados com a imunização, o uso de máscara de proteção, o distanciamento e a higienização constante das mãos continuam sendo nossos principais mecanismos de defesa contra a Covid-19 – destaca Jean Rodrigues da Silva, secretário da Saúde de Joinville.

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Na atualização da última quinta-feira (5) do governo do Estado, Joinville tinha 1.729 casos ativos do coronavírus. Desde o início da pandemia, foram 1.682 mortos por complicações da doença.

Os dados da prefeitura de Joinville mostram ainda que 213 pessoas estão internadas com Covid-19 em UTIs ou enfermarias de hospitais públicos e privados da cidade. Apenas nos leitos de terapia intensiva, a ocupação é de 93%.

SC tem nove casos confirmados da variante

Além do caso confirmado em Joinville, outro paciente de Balneário Piçarras foi diagnosticado com a variante Delta do coronavírus e também é considerado como uma transmissão autóctone. Com isso, Santa Catarina tem nove casos da variante Delta até o momento, sendo dois casos autóctones e sete casos importados.

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> SC confirma primeiros casos importados da variante Delta do coronavírus

Seis foram de tripulantes de um navio de carga que ficou ancorado próximo ao porto de São Francisco do Sul. O período de isolamento já se encerrou e o navio foi liberado para seguir com suas atividades, com uma nova tripulação. Já o sétimo caso importado é de um morador de Itajaí que esteve em viagem à Indonésia.

Vigilância acompanha com “grande preocupação”

Após a confirmação dos casos autóctones em Santa Catarina, o superintendente de vigilância em saúde, Eduardo Macário, ressaltou que acompanha com grande preocupação a situação.

– Considerando a sua característica de ter uma capacidade de transmissão muito maior do que as variantes já identificadas, há um risco real de que, em breve, ela se torne dominante, podendo provocar uma interrupção na tendência de redução nos casos de Covid-19 em nosso Estado – explicou.

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Macário ressaltou que as vacinas em uso no Brasil se mostram altamente eficazes na prevenção de casos graves, hospitalizações e mortes, mesmo em relação a variante Delta, mas que ainda não há uma cobertura vacinal elevada o suficiente que nos dê tranquilidade.

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