Nas últimas semanas, Joinville tem registrado alta demanda de pacientes nas unidades básicas de saúde do município. Entre os que procuram atendimento, cresceu consideravelmente o número de pessoas que buscam por testes de Covid-19.
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De sexta-feira (7) para cá, segundo dados da prefeitura, mais de 6,6 mil testes de detecção da doença foram feitos. Este número representa 575% a mais do que a quantidade registrada no mesmo período de dezembro, quando 977 testes foram aplicados.
No município, a testagem é feita, em sua grande maioria, com testes rápidos, que apontam o resultado em alguns minutos. Apenas as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) Norte, Sul e Leste possuem teste PCR, que demora mais tempo para obter o resultado.
Outro dado relevante que apresentou uma mudança significativa foi o perfil de sensibilidade dos pacientes. No mês passado, para cada 100 testes realizados, oito resultados eram positivos. Em janeiro, segundo a prefeitura, o índice de resultados positivos aumentou para 25. O número de casos ativos da doença dobrou em cinco dias na cidade e passou de 2 mil.
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Onde são feitos os testes
Atualmente, o teste rápido de coronavírus está sendo realizado nas Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSFs), em todos os bairros da cidade. Cada unidade, dependendo do espaço físico e da equipe disponível, possui uma capacidade instalada de realização de testes diariamente.
Segundo a prefeitura, mesmo com a alta procura, não houve registro de falta de testes na cidade. O município explica que a distribuição de senhas em quantidade compatível com o número de testes possíveis de serem realizados no dia é uma prática utilizada para evitar que pessoas que não poderão ser atendidas aguardem na fila.
Para fazer o teste, não é necessário passar por consulta médica. Paralelamente, todos os pacientes cujos testes apresentarem resultado positivo recebem atendimento médico para acompanhamento e orientação.
Desde a última semana, por conta das filas de espera, a rede de saúde pública de Joinville mudou o fluxo de atendimentos. O Centreventos Cau Hansen, por exemplo, voltou a oferecer serviço de vacinação e o atendimento às crianças também foi mais distribuído.
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