O encontro de palhaçaria que Joinville sediou no ano passado lançou uma ideia sobre a cabeça de Cassio Correia, ator da Essaé Cia. e do espetáculo de manipulação de objetos Fadas: por que não fazer um evento nos mesmos moldes, mas voltado para o teatro de bonecos? Dito e feito.

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Aproveitando que o 24 de abril é o Dia Nacional do Teatro de Bonecos, o 1º Animaneco – Festival de Teatro de Bonecos de Joinville está marcado para 27 a 30 do mesmo mês. Sesc, Casa 97, galpão da Ajote e Angeloni são palcos certos e outros estão sendo mapeados para receber apresentações de, até aqui, sete companhias de Joinville, Florianópolis, Itajaí, Canelinha, Rio do Sul e Jaraguá. O plano de Cassio é fazer do festival um evento anual.

Confira outras notas do colunista Rubens Herbst

Prato do dia

Junte todos os filmes dos X-Men e do Wolverine e você não terá a profundidade emocional e o nível de violência de Logan. Há filmes ditos “de arte” que não atingem a complexidade das relações e dos caráteres expostos no filme que ora passa nos cinemas (e ainda calha de ser movimentadíssimo). Sim, Logan é bom neste patamar, porque chega ao registro mais fiel de Wolverine: um homem marcado pelo passado e pelo que se tornou, abatido pela descrença e que anseia pelo fim. O fator de cura dá sinais de falha, mas é no doente e idoso Professor Xavier que repousa sua preocupação. Mas há uma última chance de redenção – uma criança, símbolo de vida nova e pura -, mas ela não virá sem o banho de sangue habitual, além até do que o esperado. Logan é o retrato de um farrapo humano, cujos dias de máquina de matar sempre voltam para cobrar mais. Essa conta, porém, vem crivada por um fator mutante raro: o drama acima da ação. Nas magníficas atuações de Hugh Jackman e Patrick Stewart, cremos que heróis envelhecem e se regozijam com uma noite numa boa cama.

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Transmissão

Uma vez mais, o Bar Caetité recebe o programa de rádio O que é o Amor?, que dá o fio da meada para as histórias de dor de cotovelo que recheiam a peça Mal-amados, ou Essa Dor que me Devora o Coração, da Cia. Rústico Teatral. Atração do Verão Teatral, o espetáculo será apresentado neste sábado e domingo, às 20 horas, no galpão da Ajote. Ingressos a R$ 20 (inteira) no site enjoyevents.com.br, Capitão Space e Casa 97.

Chegada

Os concertos matinais que acontecem na Casa da Memória (anexa ao Cemitério do Imigrante) fará uma homenagem aos imigrantes europeus neste domingo, a partir das 10h30. A programação inclui homenagem a Ottokar Döerffel – um dos primeiros prefeitos e fundador do primeiro jornal da cidade, entre outras ações – e uma apresentação de alunos e professores da Escola de Música Villa-Lobos.

Rock

A banda joinvilense Lazy Gun lançou ontem, no YouTube, o segundo clipe de sua carreira, a protobalada acústica Too Young to Die. A canção também aponta para o vindouro disco de estreia do quarteto, que começará a ser gravado nas próximas semanas e trará uma nova versão para Freedom, faixa que abriu as portas da Lazy Gun para o mundo dos videoclipes.

Simdec chamando

A Secretaria de Cultura e Turismo de Joinville (Secult) pediu para avisar que, dos pouco mais de 220 projetos inscritos no Simdec 2016, 81 apresentaram problemas na documentação e precisam ser regularizados até a próxima quarta-feira, sob risco de serem automaticamente desclassificados. A portaria com os projetos diligenciados e a indicação dos itens pendentes em cada trabalho está disponível no site www.joinvillle.sc.gov.br. A relação dos projetos aprovados deve sair no início de abril.

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“Para mim, foi sobre processar o que eu queria dizer em seguida e eu sabia que não poderia ser alguma coisa velha. Tinha que ser realmente especial e singular e não poderia soar igual às músicas velhas. Aconteceram muitas descobertas.”

LORDE, em entrevista à rádio online Beats 1, explica o hiato de quatro anos entre seu disco de estreia e Melodrama, relato da cantora sobre a chegada à vida adulta que está previsto para sair no meio de 2017.

CENA 11 PASSA O CHAPÉU

Mais importante companhia de dança contemporânea de Santa Catarina, o Grupo Cena 11 está pedindo ajuda. Sobrevivendo há 24 anos de seus projetos, viabilizados por meio de apresentações, editais e parcerias, a trupe de Florianópolis se viu em fevereiro sem aporte financeiro e sem perspectivas para continuar atuando. Por isso, lançou no site Catarse.me um projeto de financiamento colaborativo que, além de ajudar a manter as atividades do grupo, permitirá a estreia do espetáculo Protocolo Elefante na Capital e ciclos de aulas abertas e ensaios assistidos.