– Precisa muito mais. Cada bairro deveria ter espaço cultural. A gente (Ajote) tem 13 grupos filiados e espaços adequados para apresentação só o Galpão. Mas em termos de espaço a cidade carece muito. Tem peças que querem apresentar e o único lugar é o galpão. Nos bairros não existe espaço e fica difícil as pessoas irem até a Cidadela – Cristóvão Petry, produtor de teatro da La Trama.

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– O Teato Juarez Machado não está bem equipado. Ele foi construído no fosso do Centreventos e falta altura. Algumas peças não tem como apresentar lá. O som sabemos que será instalado, mas ainda falta luz. O que favorece é que para os grupos locais é mais barato. No Galpão da Ajote ganhamos equipamento da prefeitura, não é grande mas é mínimo. Eu tenho receio porque muitas salas são feitas sem estrutura, mas o Elias Moreira não vai sofrer desse problema. O Sesc tem garantia, é uma sala alternativa mesmo, pequena com estrutura – Silvestre Ferreira, presidente da Associação Joinvilense de Teatro e diretor do Dionisos.

– Acho que falta bastante. O Teatro Juarez Machado é como um auditória para nós. Falta estrutura de som e luz, que encontramos em teatros de bolso de cidades como Florianópolis e Curitiba. O nosso Galpão de teatro tem todo o equipamento de luz e som, é o único aparelho cultural de teatro de Joinville, ele se adapta tranquilamente, mas está localizado em um prédio velho, que precisa de manutenção constante e está infestado de cupim, assim como toda a Cidadela. Esperamos com muita ansiedade os que estão sendo construídos, é tudo o que a gente precisa e ficamos bem encantados quando vamos para outras cidades – Caroline Schultz, diretora da Cia Joinvilense de Teatro.

– Não pela quantidade, mas pela qualidade de espectadores, dos atores e da estrutura. Se as salas funcionassem não é um número ruim. Falta espetáculo, deveria ter mais – Márcia Maus, bibliotecária.

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