Após afirmar, em junho, que Joinville não tinha falta crônica de médicos e cogitar estudo antes de tomar uma decisão, a Prefeitura de Joinville voltou atrás e resolveu se inscrever no Programa Mais Médicos, do governo federal. Segundo o prefeito Udo Döhler e o secretário municipal de Saúde, Armando Dias, a decisão foi tomada esperando-se que a proposta seja expandida para área além da atenção básica.
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De acordo com o prefeito, Joinville não sofre com falta de médicos na Estratégia Saúde da Família (ESF) – antigo Programa Saúde da Família (PSF) – nem nos postos. As dificuldades se concentram em algumas especialidades, por exemplo, reumatologia e terapia intensiva (médicos para UTIs), o que o Mais Médicos não cobre.
A cidade já havia sido classificada como uma das 38 prioritárias de Santa Catarina, em junho, para receber profissionais.
O Mais Médicos é uma forma de incentivar o retorno de médicos brasileiros que moram no exterior ou de estrangeiros a trabalharem no Brasil principalmente em regiões mais carentes, de acordo com o Ministério da Saúde. O assunto tem rendido muita polêmica, principalmente de entidades médicas.
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As inscrições dos municípios prioritários terminaram na quinta-feira. Agora, os médicos inscritos têm até este domingo para escolher as cidades onde querem atuar. Na próxima quinta-feira, serão divulgados os profissionais brasileiros que podem homologar a participação.
174 cidades de SC inscritas no programa
Até quinta-feira, prazo final para a inscrição das cidades, 174 municípios catarinenses tinham se inscrito no programa. Joinville foi um dos últimos a entrar. Na região Norte e Nordeste de Santa Catarina e no Planalto Norte, 13 municípios haviam feito o cadastro até o prazo, segundo o Ministério da Saúde.
Na região de Joinville, além da cidade sede, cadastraram-se Araquari, Barra Velha e São Francisco do Sul. Na região de Jaraguá do Sul, entraram Jaraguá e Corupá. No Planalto Norte, inscreveram-se Campo Alegre, Mafra, Itaiópolis, Canoinhas, Papanduva, Monte Castelo e Irineópolis.
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