O colunista Jefferson Saavedra está em férias. Ele volta a escrever neste espaço na edição de 11/2

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O ano passado teve o pior saldo na criação de empregos em Joinville em mais de uma década, conforme revelam os dados divulgados nesta quinta-feira pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). A cidade perdeu 10,3 mil postos de trabalho em 2015, considerando a relação entre contratações e demissões. Foi a primeira vez que Joinville terminou o ano no vermelho desde 2002, quando os dados passaram a ser disponibilizados para consulta.

O cenário deixa o município disparado como o pior resultado entre as cidades catarinenses com mais de 30 mil habitantes. É quase o dobro de vagas fechadas em Blumenau, por exemplo, que perdeu 5,2 mil vagas de trabalho e aparece com o segundo pior saldo. São José é a terceira na lista (-3,7 mil), seguida de Jaraguá do Sul (-3,2 mil), Brusque (-2,9 mil), Itajaí (-2,8 mil) e Chapecó (-2.619). Entre os maiores municípios catarinenses, o melhor desempenho foi de Imbituba, com a criação de 285 postos de trabalho.

Dezembro terrível

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Dezembro é um mês que ficará marcado negativamente no mercado de trabalho em Joinville. Em 31 dias, 3,3 mil postos foram extintos. É mais do que todas as vagas criadas ao longo de 2012 na cidade. Em 2015, a indústria da transformação empurrou para baixo os números de Joinville, fechando 8,7 mil vagas. O setor do comércio, com 1,1 mil postos de trabalho encerrados, também impulsionou o saldo negativo.

Estado

Só Joinville representa 17,6% das vagas de trabalho fechadas no Estado. Foram perdidos 58,5 mil empregos no período. A retração em SC foi impulsionada pelo desempenho negativo na indústria da transformação (-36,3 mil postos), do comércio (-9,5 mil) e da construção civil (-8,5 mil).

Mosquito

O governador Raimundo Colombo sancionou projeto do deputado Patrício Destro (PSB) que altera uma lei relacionada à obrigatoriedade de empresas ligadas ao ramo automotivo, de transporte e construção a adotarem medidas para evitar os criadores do mosquito Aedes aegypti. Com a mudança, são incluídos na redação os imóveis residenciais. O descumprimento pode implicar em multa e interdição, se for comércio.

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Notificação

Situação inusitada em São Francisco do Sul: em vistoria ao posto da Polícia Rodoviária Estadual local, na quarta-feira, fiscais do município pediram a apresentação do alvará de construção e do habite-se. Como o comandante do posto não estava e os documentos não foram apresentados, os fiscais notificaram o Deinfra, responsável pelo imóvel.

Em vídeo

O vereador Maycon Cesar esteve na avenida Santos Dumont para gravar uma mensagem endereçada ao prefeito Udo Döhler. No vídeo, divulgado ontem via Facebook, o vereador insinua que a “grande obra do prefeito Udo para 2016 vai ser comprar cones”. Maycon ainda diz que filmará todos os buracos da cidade e enviará as imagens ao prefeito como forma de cobrança. Vai ter trabalho.

Barbárie

A pancadaria entre torcedores que ficou conhecida como “barbárie” na Arena Joinville, em 2013, foi novamente lembrada em rede nacional na quinta-feira, no canal SporTV. O repórter Carlos Eduardo Mansur, de O Globo, convidado no programa Redação, destacou que o plano de segurança em estádios prometido na época nunca saiu do papel.

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No pacote

Restaurantes, bares, lanchonetes, hotéis e outros estabelecimentos de Joinville que fornecem refeições serão obrigados a oferecer palito dental, canudo, açúcar, mostarda, maionese e outros molhos entregues em embalagens individuais não reutilizáveis aos clientes. A medida é imposta em lei complementar sancionada nesta quinta-feira, que passa a vigorar dentro de três meses.

Narguilé

Foi sancionada ontem pelo prefeito Udo Döhler a lei complementar que torna proibida a venda do cachimbo narguilé, seus derivados e acessórios, para menores de 18 anos em Joinville. Os estabelecimentos passam a ser obrigados a cobrar documento de identidade. O prazo para a regulamentação da lei é de dois meses.

Santos Dumont

As obras da avenida Santos Dumont voltaram a ser percebidas nesta quinta-feira ao longo da via. Há trabalhos de recapeamento no trecho onde não haverá duplicação e execução de terraplenagem no restante do percurso onde as áreas desapropriadas estão liberadas. Na região mais próxima ao aeroporto, foi feita a retirada de quatro metros de solo mole e a colocação de base para estabilizar o solo.

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