Com índice de 2,2%, o equivalente a quase 10 mil pessoas, Joinville aparece entre as dez cidades com a menor taxa de analfabetos em Santa Catarina. Um dos principais fatores que contribuem para a boa posição é a oferta de cursos por meio de projetos da modalidade de educação de jovens e adultos (EJA), segundo a Secretaria Municipal de Educação.
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No mapa da alfabetização do Brasil, no qual nove cidades da região Norte de SC foram reconhecidas no final de 2014 com o selo Cidade Livre do Analfabetismo, outros 15 municípios catarinenses já haviam recebido o selo em 2007, entre eles Joinville, de acordo com o Censo de 2000. Com base na certificação do Ministério da Educação (MEC), Joinville se compromete desde 2013 a alfabetizar todas as crianças até, no máximo, o 3º ano do ensino fundamental. Para ser livre do analfabetismo, o município precisa ter mais de 96% de alfabetização nas suas redes de ensino.
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A preocupação não se resume apenas às crianças. Isso porque a EJA possibilita a continuidade da formação educacional e oferece condições de inserção social. São cerca de 2 mil alunos em mais de 20 escolas.
– O número de alunos na EJA tem diminuído no decorrer dos anos à medida que o índice de alfabetização cresceu. Em 2012, tivemos momentos em que mais de 5 mil pessoas participavam do programa – explica o secretário municipal de Educação de Joinville, Roque Mattei.
As turmas têm aulas presenciais e em telessalas. Os projetos de extensão contemplam turmas do sistema carcerário (presídio, penitenciária e Centro de Internação Provisória), no Albergue Feminino Rosa de Saron, na Comunidade Terapêutica Opção de Vida e em igrejas.
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