Até o fim do ano, Joinville deve ganhar duas nova estruturas hospitalares que vão impactar diretamente na vida dos 221 mil segurados na cidade, o equivalente a 39% da população. São dois empreendimentos privados, um da Unimed e outro do Hospital Dona Helena, que somam mais de R$ 100 milhões em investimentos e um aumento de 200 novos leitos, incluindo internação e UTI, que estarão à disposição da população que tem planos de saúde.

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A Unimed está construindo um centro de oncologia completo, que servirá de referência para todo o Estado, num prédio de seis andares ao lado do atual Centro Hospitalar, no América. O Dona Helena entregará seu centro clínico, um prédio com 11 andares e múltiplos serviços ao lado do atual hospital, no Centro da cidade.

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Unimed terá centro de oncologia completo

O prédio da Unimed (foto acima) terá seis andares e um setor de serviços laboratoriais que estão sendo construídos entre as ruas Dr. João Colin e Orestes Guimarães, no bairro América. Parte dos setores administrativos, auditório e alguns serviços que atualmente funcionam no prédio principal do Centro Hospitalar passarão para o novo prédio, que também terá estacionamento vertical.

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Os trabalhos começaram em 2012, com as autorizações legais para a obra junto à Prefeitura, e a previsão de entrega da obra é no segundo semestre. O núcleo da expansão é o centro de oncologia, que terá todos os aparelhos para o tratamento do câncer.

– Hoje há, por exemplo, cerca de 200 pacientes por mês que precisam se deslocar para outras cidades, especialmente Curitiba e Jaraguá do Sul. Esse pacientes terão todo o tratamento aqui – diz o diretor-vice-presidente da Unimed Joinville e diretor-geral do Centro Hospitalar, Enio Rieger.

O complexo terá 20 novas salas de cirurgia, novo pronto- atendimento, 36 novos leitos de UTI, 150 novos leitos de internação, nova unidade de apoio hospitalar, ampliação do centro de diagnóstico por imagem e sala programada para cirurgia robótica. A estimativa é de que sejam investidos R$ 80 milhões – parte dos recursos captadas junto ao BNDES.

Embora o centro de oncologia tenha como objetivo servir de referência para a região Norte, há mais de 1,2 milhão de credenciados que podem ser atendidos em Santa Catarina. Sem contar com toda a rede Unimed do País e usuários de outros planos de saúde que podem ser beneficiados por meio de convênio.

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– Na prática, será um ganho muito grande para a saúde de Joinville, especialmente para pacientes da oncologia – diz o médico.

O novo centro clínico do Dona Helena terá 11 andares e 26 mil metros quadrados

Dona Helena deve dobrar a capacidade

O outro hospital que nascerá na cidade até o fim do ano é a ampliação do Dona Helena, que completa cem anos em 12 de novembro de 2016. A instituição começou com o trabalho de 80 voluntárias da Associação de Socorro das Senhoras Evangélicas, que criaram uma instituição, inicialmente para cuidar de idosos e crianças.

A construção começou em 2008, quando a instituição iniciou um processo de expansão e o plano é inaugurar a unidade no período de comemorações do centenário. O novo centro clínico terá 11 andares e 26 mil metros quadrados. A nova estrutura mais do que dobra a atual capacidade. O prédio atual do Dona Helena tem 11 mil metros quadrados.

Além de um andar de internação, que conta com 37 leitos, o centro clínico terá serviços e clínicas, como o centro de diagnóstico ortopédico, o núcleo de atendimento integrado à mulher (Naim) e também um serviço de oncologia. A partir de 2016, também deve funcionar no Dona Helena o ambulatório de reumatologia para todos os pacientes, atendendo todas as patologias referentes à especialidade. Existe também no prédio e já funcionando o estacionamento para clientes que conta com 210 vagas para veículos.

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Os números do Dona Helena também mostram que a ampliação é algo que terá resultado imediato no sistema de saúde da cidade. Foram mais de 218 mil atendimentos na emergência durante o ano de 2015, especialmente emergências adultas, ortopédicas, pediátricas e obstétricas. Pelo menos 13 mil pessoas permaneceram internadas por algum período em 2015 na instituição, e 2,5 mil crianças nasceram na maternidade.

Por meio da assessoria de imprensa, a direção do hospital informou que não divulgaria o valor investido na torre que está sendo construída na rua Blumenau.