Começam nesta segunda, em Joinville, a 12ª edição da Conferência Anpei de Inovação Tecnológica e a 10ª edição da Expogestão. Os eventos, que ocorrem até quarta e sexta-feira, respectivamente, tornam a cidade referência no pensamento e na prática da inovação e da gestão. Juntos, vão levar para o Centreventos aproximadamente 12 mil pessoas que participarão de palestras, workshops e debates, além de fazer negócios e trocar experiências.

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Confira a programação completa da Expogestão

Confira a programação da Anpei

A agenda da semana abre às 9 horas com o workshop “Inovar agora: competição global e sobrevivência local”, que integra a programação da Conferência Anpei. O evento, promovido pelo Sebrae é voltado para os micro, pequenos e médios empresários e foca casos de empresas destes portes que souberam inovar e, com isso, conseguiram ainda mais sucesso nos negócios.

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O coordenador da Regional Norte da entidade, Jaime Dias Júnior, diz que é preciso desmistificar a inovação para os pequenos empresários.

– Tínhamos que mostrar como uma inovação ocorre na vida real desses empresários. Nada melhor do que trazer casos que passaram por um processo de inovação de sucesso para dar seu depoimento -, argumenta.

– Assim, o microempresário vai poder se enxergar neste ambiente e ver o que ele poderá usar na sua realidade, entendendo que é possível inovar com pequenas ações que envolvam poucos recursos -, acrescenta.

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Uma empresa de Garuva está entre as selecionadas que vão contar seus exemplos de sucesso nesta segunda. A Marithimu?s foi criada em 2006 por três estudantes de biotecnologia que viam potencial no mercado de venda de pescados.

Após cinco anos no mercado, a marca especializada em conservas de frutos do mar defumados buscou uma consultoria do Sebrae para desenvolver um novo visual para suas embalagens. A parceria deu tão certo que a Marithimu?s venceu o concurso de melhor embalagem de micro e pequenas empresas na 11ª edição do Prêmio Abre da Embalagem Brasileira.

Outro exemplo que será apresentado nesta segunda inovou ao acreditar que era possível nacionalizar um equipamento utilizado na indústria têxtil. A microempresa MHM do Brasil, de Pomerode, procurava uma alternativa para desenvolver um aparelho para afiação de rodos para serigrafia, que até então era importado da República Tcheca.

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Ao concluir que o produto tinha potencial, a MHM procurou a Rede Sibratec de Extensão Tecnológica de Santa Catarina – formada pela Sociesc, Senai/SC, Finep, Fapesc e Sebrae/SC -, que cooperou para a criação do produto.

Ele foi lançado no mercado durante uma feira têxtil, em 2010. O equipamento, que custa quase 60% menos do que a versão importada, possibilitou também a melhoria na qualidade do processo de afiação de rodos para estampar e gerou aumento de 200% de produtividade.

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