O programa de escolas cívico-militares deve ter continuidade em Joinville após a prefeitura projetar uma parceria com os Bombeiros Voluntários. O estudo foi anunciado pelo secretário de Educação, Diego Calegari, na tarde desta terça-feira (29), em reunião na Câmara de Vereadores.

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O modelo em construção propõe que a gestão da escola Presidente Castello Branco, no bairro Boa Vista, permaneça com o município, como ocorre atualmente, por meio dos profissionais da secretaria de Educação.  A unidade é única cívico-militar municipal em Joinville, já era uma unidade municipal antes de se tornar militar.

Para desenvolver o projeto, a ideia é firmar uma parceria com os Bombeiros Voluntários, que serão responsáveis pelos profissionais e desenvolvimento das atividades no contraturno. No novo formato, os bombeiros passariam a desenvolver a formação do programa Bombeiro Mirim para alunos da escola. O curso tem previsão de duração de um ano, com atividades de primeiros socorros, prevenção de acidentes domésticos e combate a incêndio, entre outros.

Paralelamente, a proposta sugere que os militares permaneçam na escola com as atividades já desenvolvidas atualmente. Entre elas, estão a oferta de oficinas de temas diversos, gerenciamento de conflitos entre os estudantes, realização do reforço escolar, e oferta de cursos de Língua Portuguesa e Matemática para alunos estrangeiros.

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— Estamos na etapa de detalhar o plano de trabalho para podermos iniciar a tramitação formal desta parceria com os Bombeiros Voluntários — explica o secretário de educação, Diego Calegari.

De acordo com o secretário da comissão de Educação da Câmara, o vereador Alisson Julio (Novo), houve vários pedidos da comunidade na Casa e na prefeitura, incluindo da Associação de Pais e Professores (APP) da escola Presidente Castello Branco, para que o programa continuasse. 

Em julho, a prefeitura de Joinville disse que iria seguir a decisão do governo federal, mas que aguardava orientações sobre como avançar na mudança. 

Criado em 2019, o programa de escolas cívico-militares permitia a transformação de escolas públicas para o modelo cívico-militar. O formato propunha que educadores civis ficassem responsáveis pela parte pedagógica, enquanto a gestão administrativa passava para os militares.

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O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), já anunciou a continuidade do programa na educação estadual.

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