Joinville projeta sair do risco gravíssimo e se estabilizar em um novo patamar na matriz para o coronavírus a partir de agosto. Segundo o secretário municipal da saúde, Jean Rodrigues da Silva, a perspectiva é de que a queda para o nível grave seja consistente.
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O Nordeste de SC, do qual faz parte Joinville, apareceu em risco gravíssimo na atualização mais recente do mapa de risco. Os dois principais índices que colaboraram para o resultado foram o número de casos ativos e a alta ocupação dos leitos hospitalares.
– O número de casos ativos já começou a baixar e isso reflete em queda na ocupação nos leitos de internação, que reflete também nos leitos de UTI. A perspectiva é de que na segunda semana de agosto a gente tenha uma queda consistente – explica Rodrigues.
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A preocupação em ser uma queda permanente acontece porque a região já teve outros recuos para o nível grave ao longo de junho e julho. Porém, na semana seguinte voltou ao risco gravíssimo devido ao agravamento dos indicadores.
Um dos problemas enfrentados pelo município tem relação com os leitos hospitalares. O número de internados por Covid reduziu, mas o percentual de ocupação continua alto. Isso porque alguns leitos que antes eram exclusivos para Covid foram transformados em gerais, para atender pacientes com outras doenças.
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– Nosso maior desafio hoje é atender os outros casos de saúde. Não sei como Florianópolis está fazendo a mágica de deixar 72 leitos desocupados, com a população precisando de cirurgia. Aqui vão desocupando os leitos de Covid e vou convertendo para geral – comenta o secretário.
Rodrigues afirma que está preparando um documento para solicitar explicações ao Estado sobre “a mágica” que os municípios têm feito para deixar leitos sem ocupação. Uma das ponderações do secretário é de que leitos Covid não podem ficar inutilizados, sob o risco de serem descredenciados, de acordo com as regras do Ministério da Saúde.
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