Joinville pode ganhar um novo parque na área da antiga estação de tratamento de esgoto (ETE) do Jarivatuba, na zona Sul da cidade. Ela deve ser desativada assim que a nova estrutura construída pela Companhia Águas de Joinville for colocada em pleno funcionamento, dando espaço a uma área de lazer para a população.
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O assunto foi tema de debate na comissão de urbanismo da Câmara de Vereadores de Joinville. Os parlamentares queriam entender quais os planos da Águas de Joinville para o local onde atualmente ficam as lagoas de tratamento de esgoto.
A nova ETE está em pré-operação e foi construída para atender uma das principais reivindicações da comunidade que mora próxima da estrutura. Durante anos, os moradores lidaram com o mau cheiro das lagoas, que deu origem a mais de 600 processos na Justiça.
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Para resolver a situação, a companhia assinou um termo de ajustamento de conduta em 2013, prevendo a construção da nova estação de tratamento e outras medidas, como a instalação de uma área de lazer na região da ETE do Jarivatuba.
Na reunião na Câmara de Vereadores, o presidente da Águas de Joinville, Giancarlo Schneider, apresentou uma proposta que está em estudo para construção de um parque com área de 100 mil metros quadrados. O projeto inclui pista de skate, academias ao ar livre, quadras esportivas e pista para corrida e caminhada.

Estudos de impacto ambiental em andamento
O parque cobriria as quatro lagoas mais próximas do bairro Jarivatuba. Porém, isso depende do aterramento, cujo impacto ambiental está sendo analisado. A empresa contratada pela Águas de Joinville para fazer o estudo deve finalizar o trabalho até março de 2022.
A área do parque abrangeria uma porção relativamente pequena de todo o imóvel onde hoje está a ETE. Com isso, a nova estrutura de tratamento de esgoto teria um espaço para futuras ampliações e o terreno ainda ficaria envolto por uma cobertura florestal. O local onde estão as demais lagoas poderia ser usado para futuras ampliações do parque.
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Schneider afirmou aos vereadores que não é possível dar prazos para uma possível implantação do parque, já que os próximos passos dependem da finalização do estudo de impacto ambiental.
O aterramento das lagoas poderia ser realizado com detritos de construção civil, o que possibilitaria o uso dos materiais que sobrarem das obras da expansão da rede de esgoto em Joinville.
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