Uma rápida reação à crise mundial do final da década passada teve papel decisivo na melhoria da posição de Joinville no ranking de desenvolvimento dos municípios feito pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).
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Em 2010, o Índice Firjan de Desenvolvimento dos Municípios (IFDM) foi de 0,8727 – em uma escala que vai de zero (menos desenvolvida) a dez (mais desenvolvida) -, 3,8% maior do que o registrado no ano anterior.
Foi a segunda maior alta entre os Top 10 em Santa Catarina, o que fez com que passasse de quinto para quarto lugar, ficando atrás apenas de Blumenau, Brusque e Florianópolis. O índice é o maior desde que a entidade empresarial fluminense começou a fazer esses cálculos, em 2000.
Os principais responsáveis por esta melhoria foram as condições mais favoráveis para o emprego e a renda. Segundo o Ministério do Trabalho, Joinville teve, em 2010, um recorde na criação de novas oportunidades de trabalho com carteira assinada.
As empresas abriram 11,1 mil postos de trabalho. E estas vagas foram preenchidas com salários, em média, 9,8% maiores dos que os das pessoas que foram contratadas no ano anterior. O valor médio do primeiro contracheque em 2010 foi de R$ 843,94.
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Três em cada sete postos de trabalho foram criados nas fábricas.
– Quando acabaram os reflexos da crise, elas estavam preparadas para crescer e rapidamente absorveram a demanda existente -, explica o professor Ricardo Della Santina Torres, professor da Sustentare Escola de Negócios.
Ele destaca que muitas delas tinham feito investimentos antes do estouro da crise causada pela falência do banco americano Lehman Brothers.
A melhora dos salários aconteceu em quase todas as funções. As maiores altas ocorreram entre os dirigentes do setor público e executivos de empresas (14,2%), profissionais das áreas científica e de artes (13,5%), trabalhadores na agropecuária (15,4%) e nas linhas de produção das fábricas (12%).
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