O Exército brasileiro também tem a tarefa de manter a segurança de outros países. Com esse desafio, 29 militares do 62º Batalhão de Infantaria de Joinville viajarão em missão ao Haiti. Usarão o capacete azul, símbolo das forças de paz enviadas pelo mundo pela Organização das Nações Unidas (ONU).
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Os joinvilenses integram um grupo de 111 catarinenses que formam o 13º Contingente Brasileiro de Força de Paz, com batalhões do Paraná. Em 5 de agosto, todos seguem até Curitiba e de lá embarcam para o Haiti, onde ficarão por seis meses.
Desde o começo do ano, eles participam de treinamentos em Florianópolis, Blumenau, Joinville, Ponta Grossa e Curitiba.
– Foi um período longo de preparação. Decidimos ambientar os militares aos costumes, religião, cultura e idioma do país e os valores morais e éticos dos capacetes-azuis -, explica o capitão André Cabral.
Até o fim de junho, os militares ficaram em Ponta Grossa, participando de estágios básicos e avançados de operação de paz.
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– É uma honra para todos nós. Além de cumprir com a missão e ajudar a população, é uma oportunidade que temos de representar Joinville. Estamos orgulhosos -, destaca.
O capitão ressalta que, desde abril de 2004, os militares brasileiros atuam no Haiti, mas, depois do terremoto, os trabalhos foram intensificados.
Os catarinenses não ficarão na base principal. Foram destacados para o quartel que funciona na favela Cité du Soleil, região mais sensível de Porto Príncipe, capital do Haiti. Haverá patrulhamento a pé e com jipes e caminhões para manter o ambiente estável. O ritmo é intenso porque há equipes nas ruas durante 24 horas por dia.