Joinville foi a 7ª cidade do Brasil com maior geração de empregos durante o ano de 2020. O saldo, que é a diferença entre admitidos e demitidos, foi de 6.157. A cidade que liderou o ranking foi Manaus (Amazonas), com saldo de 10.869. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.

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Ainda conforme o Caged, a maior cidade de Santa Catarina aparece em primeiro lugar na criação de vagas de toda a região Sul do país. Em segundo lugar está Ponta Grossa (Paraná), com 5,6 mil, e em terceiro a capital paranaense: saldo de 2,9 mil em Curtiba.  

Confira os dez maiores saldos do país:

  1. Manaus (AM): 10.869
  2. São Luís (MA): 10.334
  3. Barueri (SP): 8.798
  4. Parauapebas (PA): 8.579
  5. Cajamar (SP): 7.610
  6. Campina Grande (PB): 6.492
  7. Joinville (SC): 6.157
  8. Serra (ES): 5.954
  9. Ponta Grossa (PR): 5.626
  10. São José (SC): 5.308

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Mais contratados do que demitidos em 2020

Joinville fechou o ano de 2020 com mais contratações do que demissões, apesar do cenário da pandemia do novo coronvírus. O saldo total do ano ficou em 6.157. Foram 108.326 admissões contra 102.169 demissões na cidade.  

No ano anterior, antes da crise causada pela pandemia, o saldo na cidade foi 7,4% maior. Naquele ano, foram contratadas 97.662. No entanto, houve 91.006 desligamentos, em um saldo de 6.656 vagas criadas nos 12 meses de 2019.

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Pico de desligamentos foi após a pandemia 

Durante 2020, o maior número de desligamentos foi registrado um mês após o lockdown na cidade, em abril: 12.300 pessoas perdaram seus empregos. No mesmo mês, a cidade contratou apenas 2.796 pessoas, o menor número de contratações do ano.  

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O índice de desemprego na cidade começou a diminuir em junho (5.440 demissões), mas voltou a aumentar até outubro, quando registrou 9.594 desligamentos. Depois de uma estabilização dos números, o ano terminou com 10.182 pessoas demitidas só em dezembro, em novo aumento. 

Recorde de contratações do ano foi em novembro

A partir de maio, Joinville apresentou melhora na criação de novas vagas, sendo o penúltimo mês do ano o recordista: 12.273 pessoas assinaram suas carteiras de trabalho em novembro. No mesmo mês, foram demitidas 9.269 pessoas (saldo de 3.022). 

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Como consequência da pandemia, o mês de abril também teve o menor número de contratações (2.796). A curva começou a subir já no mês seguinte, em maio (4.296). Após leve recuperação nos meses que seguiram, dezembro apresentou nova queda: 9.119 admissões. 

Joinville demitiu mais do que contratou durante quatro meses de 2020

Os meses de março, abril, maio e dezembro registraram déficit no saldo, sendo o maior deles em abril (diferença de 9.504). Ou seja, mais pessoas desligadas do que contratadas durante esses quatro meses. 

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Todos os outros meses tiveram saldo positivo – mais contratações do que demissões. Com a recuperação das admissões, agosto foi o mês com maior saldo positivo durante 2020 (diferença de 3.605). 

Pico de desemprego foi em abril, um mês após lockdown
Pico de desemprego foi em abril, um mês após lockdown (Foto: reprodução/Caged)

Setor de Serviços teve mais movimentações

Com relação aos setores que mais admitiram ou demitiram pessoas, o de Serviços aparece em primeiro lugar durante 2020 em Joinville: foram 60.390 pessoas contratadas. No entanto, também foi o setor que mais desligou pessoas, com 54.104. 

O setor se Serviços corresponde às seguintes atribuições: informação, comunicação, atividades financeiras, imobiliárias, administrativas, educação, saúde humana, serviços domésticos, alojamento, alimentação, transporte dentre outras áreas. 

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Já no setor da Indústria, 2020 registrou quase o mesmo número de pessoas contratadas em comparação às demitidas: foram 22.969 novas vagas contra 22.914 demissões. 

Setor de Serviços apresentou mais movimentações em 2020
Setor de Serviços apresentou mais movimentações em 2020 (Foto: reprodução/Caged)