Depois do recorde de mais de 10 mil postos de trabalho fechados em 2015, as empresas de Joinville continuaram demitindo em 2016, só que em ritmo mais lento. O ano terminou com 2,8 mil vagas a menos.
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Todos os principais setores apresentaram saldo negativo no segundo ano consecutivo de redução de oferta de emprego. É o que mostram os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, divulgados nesta sexta-feira.
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A principal empregadora, a indústria, fechou quase 800 vagas, resultado melhor do que em 2015, quando as fábricas reduziram quase 9 mil vagas. O comércio também saiu de 1,1 mil postos fechados em 2015 para 559 exclusões no ano passado.
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Já os setores da construção civil e de serviços reduziram as oportunidades de trabalho de forma mais acentuada do que no ano anterior.
O presidente da Associação Empresarial de Joinville (Acij), Moacir Thomazi, está mais otimista com o ano de 2017. Para ele, um dos setores que devem apresentar melhora nos indicadores é o da construção civil.
– Havia grande estoque de imóveis e ninguém estava investindo, mas agora, em 2017, empresas do ramo estão preparando projetos novos, vão acontecer lançamentos. A expectativa é de que, com a queda da taxa básica de juros, ocorra um aquecimento nesse setor – afirma.
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Thomazi observa, ainda, que as empresas em Joinville estão contratando de forma tímida. Até o final de 2017, ele espera que a cidade reverta a situação de fechamento de vagas e volte a apresentar saldo positivo na oferta de empregos.