Joinville encerrou o mês de maio com saldo negativo na geração de empregos, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados na última sexta-feira.

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Foram 9.803 admissões contra 10.096 demissões, déficit de 293 vagas e terceiro pior desempenho entre as principais cidades catarinenses, atrás apenas de Araranguá (-669) e Balneário Camboriú (-419). O acumulado do ano, no entanto, é positivo, com 5.938 novos postos de trabalho criados.

O resultado geral foi influenciado pelo desempenho negativo do comércio e da indústria de transformação. O primeiro perdeu 179 vagas em maio. Fatores como a estagnação da economia, a alta carga tributária e o custo de manutenção das lojas, que vem aumentando, explicam a queda e refletem no corte de funcionários, avalia o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Joinville, Carlos Grendene.

Já a indústria da transformação, que responde por 75% dos empregos criados em Joinville em 2013, teve um mês de maio atípico, com déficit de 146 vagas. O vice-presidente da Associação Empresarial de Joinville (Acij), Ovandi Rosenstock, admite que ainda não avaliou os dados, mas demonstrou surpresa com o resultado.

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-Os setores da indústria vêm registrando um desempenho positivo. Pode ter sido um fato isolado-, acredita o dirigente.

Em todo o Estado, foram abertas 1.401 novas vagas de trabalho em maio. O melhor resultado foi verificado em Florianópolis (672).