Durante a semana, padres de Joinville e de Florianópolis se puseram a rezar. Preces para auxiliar espiritualmente Joinville e Figueirense na primeira partida da final. Se é verdade que a fé só ajuda quem merece, o JEC soube aproveitar melhor a benção divina. Superou o Alvinegro por 2 a 1, na Arena e transferiu a vantagem para domínio tricolor.

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>> Edigar Júnio comenta o gol da vitória do JEC

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No jogo de volta, no Estádio Orlando Scarpelli, domingo que vem, os tricolores levam o título se não perderem. O gol foi de Wellington Saci. Enquanto ele brigou, discutiu, não foi nada Católico; quando usou sua habilidade, batendo falta com perfeição, então saiu vencendo o futebol.

Vídeo: Assista ao gol de falta marcado por Saci contra o Figueirense

No primeiro tempo, um Joinville precisando atacar teve em seu técnico Hemerson Maria uma montagem de time sem invenção. Um time protegido nas alas, mas voltado para o ataque com dois homens fortes de área, Edigar Júnio e Jael. Já o Figueira veio com dois desfalques importantes, Ricardo Bueno e Marcos Assunção, ambos com deconforto muscular. Luan e Maranhão foram as escolhas, que não conferiam ao time a mesma qualidade, pelo menos no papel.

Na prática, o JEC começou em cima, testando o poder do Figueirense de resistir psicologicamente a uma torcida que pegava junto. Logo a um minuto, Edigar Júnio desceu pela esquerda, cruzou para Jael e a zaga afastou com perigo. Seguiram-se cinco minutos com o JEC empurrando o Figueira para dentro da grande área, provocando uma série de cinco escanteios.

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O abafa jequeano durou os tradicionais 15 minutos.O Figueira respirou e encaixou seu primeiro contra-ataque com Dudu, aos 14 minutos, obrigando Ivan a uma boa defesa. Então o Figueira passou a trocar mais passes, mesmo assim sofrendo com as incursões de Edigar Júnior e a presença sempre incômoda da Jael na área.Esta foi a configuraçao do restante da primeira etapa, com um Figueirense sem muitos recursos de contra-ataque, até por falta de característica de Maranhão, e também por uma transição meio-ataque ineficiente. E com um JEC exercendo o domínio territorial, ameaçando a meta, mas sem conclusões com alto índice de perigo.

Nos minutos finais da primeira etapa, o clima esquentou na parte disciplinar. Só para variar, Wellington Saci esteve envolvido em confusão com Leandro Silva. Até discussão de Saci com o técnico alvinegro Vinícius Eutrópio rolou depois.Neste ponto do jogo, o árbitro perdeu o controle disciplinar e o primeiro tempo foi até os últimos minutos lances ríspidos dos dois lados, com os jogadores testando os limites da arbitragem.Quando a partida se encaminhava para um empate, o placar saiu do zero justamente com Wellington Saci. O agitado, o irriquieto, até um pouco violento meia que é ala de origem apareceu no jogo de uma forma mais legal: bateu falta na meia lua da grande área, mira perfeita, sem chances para Volpi.O Figueira deixou o gramado reclamando muito do episódio Saci: Alvinegros exigiam a expulsão de Saci no lance com Leandro Silva. Desde outubro de 2013, na Série B, o JEC não perde na Arena.

O segundo tempo começou sem tempo para o JEC propor uma nova característica para o duelo. Porque o Figueirense resolveu jogar futebol, ao contrário da proposta defensiva da primeira etapa. E, indo à frente, o Figueira achou seu gol com Everton Santos. Gol de quem tem intimidade com momentos decisivos. Matou a bola no peito, olhou o alvo e chutou de dentro da área para empatar.

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O JEC voltou a ter necessidade de agredir. Então Hemerson Maria retirou Tartá e colocou Francis, enquando o Figueirense sacou Dudu para entrada de Leo. Eram 29 minutos do segundo tempo, enquanto as alterações eram feitas. O resultado delas nem pôde ser medido, já que saiu o gol de

Edigar Júnio, numa falha da zaga alvinegra. Um gol de cabeça, achado pelo Joinville quando o Figueira era melhor em campo e que é determinante para a vantagem do JEC na partida do próximo fim de semana, em Florianópolis, quando joga pelo empate para levar o título ao Norte do Estado