O Joinville faz amanhã, em São Paulo, o jogo mais importante do ano até agora. O Tricolor não irá enfrentar apenas o Palmeiras, equipe com a melhor campanha da Série B até o momento, mas também vai encarar um tabu que está prestes a chegar a dez partidas. Atuando na capital da garoa, o JEC fez nove jogos e jamais deixou o gramado vitorioso.

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A última vez que jogou na cidade foi justamente contra o Palmeiras, há dez anos. Em 5 de julho de 2003, o Tricolor perdeu para o Alviverde por 2 a 1, no Parque Antarctica. Um dos personagens daquela partida vive até hoje em Joinville e se mostra extremamente confiante de que o JEC conseguirá um resultado bom fora de casa desta vez.

-Naquela época, estávamos em uma fase ruim, lutando para fugir do rebaixamento. Hoje, a situação é diferente. Fui ver os últimos dois jogos da equipe na Arena e digo que tem condições, sim. O Palmeiras já subiu e, de repente, o time dá aquela desmotivada. Estou botando fé-, acredita Paulinho, o quinto maior artilheiro da história do clube.

Exemplo do passado

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Consciente de que superar o Palmeiras fora de casa é um resultado improvável, o grupo joinvilense sabe que um empate já é um resultado digno de ser comemorado como vitória. Além disso, somar um ponto nesta altura da Série B mantém o Tricolor na briga pelo acesso.

Das nove partidas que fez na capital paulista, o JEC conquistou três empates. Dois foram contra o inexpressivo Juventus. No entanto, um deles foi contra o Corinthians, em pleno Morumbi. Nardela, que participou daquela partida, em 1985, tem bons conselhos para compartilhar com o Tricolor.

-Quando se joga contra um time como o Palmeiras, o primeiro ponto é jogar sem medo. Os jogadores têm que acreditar, atuar com personalidade. Além disso, é preciso ter muita determinação tática-, aconselha o maior ídolo da história do clube.

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