Trinta e oito anos depois da primeira vez em que se enfrentaram no Ernestão – no primeiro jogo oficial da história do Joinville -, o Vasco volta à cidade do Norte catarinense para enfrentar o Tricolor. Neste sábado, às 16h20, as duas equipes duelam pela Série B do Campeonato Brasileiro. Desta vez, o jogo será na Arena.
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O JEC, que surpreende neste início de campeonato, e o Vasco, franco candidato ao título, empataram por 1 a 1 naquele 9 de março de 1976. Agora, os dois entram em campo em busca da vitória por motivos diferentes.
Para o Joinville, o triunfo servirá para recuperar a confiança que ficou abalada após a derrota no meio da semana para o América-MG. Já o clube carioca precisa de uma atuação convincente, pois ainda não conseguiu engrenar na Série B: já soma dois empates e uma derrota em cinco partidas.
– Não podemos criar um clima de pessimismo porque perdemos para o América-MG. Tivemos um começo acima das nossas expectativas, mas temos que estar preparados para perder um jogo, para um tropeço. Na Série B, é preciso ter equilíbrio – tranquiliza o técnico Hemerson Maria.
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Apesar do discurso, o treinador espera mudar um pouco a cara do Joinville com alterações no time que vai a campo. Por opção do comandante, o lateral-direito Edson Ratinho entrará no lugar de Murilo. Outra alteração acontece na lateral-esquerda, com Cristian entrando no lugar do lesionado Bruno Costa. No meio de campo, o volante Naldo retorna após ter cumprido suspensão.
Torcida por um final diferente
Há 38 anos, o atual superintendente administrativo do JEC, Osni Fontan, era o capitão do primeiro jogo da história tricolor. Naquela época, o clube recém-formado da fusão entre Caxias e América recebia no Ernestão o perigoso Vasco, do artilheiro Roberto Dinamite.
– O estádio estava lotado, o Vasco era a grande atração do jogo. Era nossa primeira partida e a pressão era grande, confesso que senti aquele frio na barriga antes de a bola rolar – relembra.
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Foi ele quem deu início à jogada do primeiro gol da história do Tricolor. O jogo acabou empatado por 1 a 1.
– Roubei a bola do Zé Mário e passei para o Zequinha. Ele acionou o Tonho, que ganhou na corrida e marcou aquele golaço de perna esquerda – narra.
Quase quatro décadas depois, atualmente Fontan é o responsável para que o espetáculo funcione perfeitamente. Preocupa-se desde as catracas até a contratação dos vigilantes que fazem a segurança. Mas, neste sábado, ele será mais um fanático torcedor que estará acreditando na vitória.
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