Na noite em que a Arena precisou de um gerador para ter iluminação em todo o estádio, faltou energia ao JEC para alcançar a virada sobre o Tupi-MG em partida válida pela terceira rodada do grupo B da Série C do Campeonato Brasileiro. O Tricolor saiu atrás, empatou no começo do segundo tempo, mas, mesmo melhor no confronto, não conseguiu mudar o placar de 1 a 1.

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Com o resultado, o Joinville soma cinco pontos em três jogos e continua na liderança da chave, momentaneamente. Mas os jogos deste fim de semana podem tirar o JEC da primeira colocação. No próximo domingo (4 de junho), a equipe volta a campo em Ribeirão Preto (SP), contra o Botafogo-SP, às 18h30.

O Joinville foi melhor do que o Tupi-MG durante todos os mais de 90 minutos de jogo. O Tricolor impôs seu ritmo, criou mais oportunidades, finalizou em maior quantidade, mas o gol não aparecia. Faltava capricho na definição das jogadas de ataque.

No primeiro tempo, as melhores chances vieram a partir dos 20 minutos. Numa delas, Breno cruzou, Thiago Alagoano desviou, mas o goleiro Paulo Henrique fez linda defesa. Logo depois, o camisa 1 dos visitantes voltou a aparecer bem segurando a cabeçada de Danrlei, após cobrança de escanteio de Lúcio Flávio.

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O JEC ainda criou com Renan Teixeira, que finalizou mal, e Lúcio Flávio, em cobrança de falta, mas a rede só balançou na primeira chance do Tupi. Lucas cobrou lateral, a defesa do Joinville não afastou e Bruno Santos girou para marcar de perna esquerda.

O gol deixou o Tricolor intranquilo até o fim da primeira etapa. A reação só veio no segundo tempo graças às mudanças promovidas pelo técnico Fabinho Santos. Entraram no reinício do jogo Bruno Rodrigues e Ricardo Lobo nas vagas de Roberto e Lúcio Flávio.

O efeito imediato das substituições aconteceu aos seis minutos. Ricardo Lobo enfiou para Bruno Rodrigues, que invadiu a área e tocou no canto de Paulo Henrique: 1 a 1.

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O gol, que deveria aumentar o ritmo do jogo, na verdade, não chegou a provocar o aumento de intensidade. Houve chances com Ricardo Lobo, aos 15 e 19, mas, aos poucos, o duelo caminhou para o fim com placar igual. Os mineiros se fecharam e o Joinville insistia sem a mesma criatividade do começo do primeiro tempo.

Fabinho ainda tentou a última cartada com a presença de Aldair no lugar de Eliomar, mas o nervosismo e o excesso do individualismo prejudicaram a busca pela virada.