A Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF) Leonardo Schilickmann, no bairro Iririú, em Joinville, terá mudança de horário no atendimento a partir da próxima segunda-feira (12). Agora, os usuários poderão procurar os serviços da unidade das 7h até 19h. Antes, o atendimento era até 17h.
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A medida faz parte do “plano de melhorias” anunciado pela da prefeitura de Joinville após crise enfrentada com longas filas, lotação e reclamações da população voltadas contra os hospitais e unidades de saúde.
Conforme informações da prefeitura, a ampliação está sendo realizada a partir da contratação de servidores. Outras ações do plano compreendem ampliação da equipe, aumento na oferta de atendimento odontológico e a criação do comitê permanente de gestão de medicamentos e insumos.
A secretária da Saúde de Joinville, Tânia Eberhardt, explica que uma das prioridades é fortalecer a Atenção Primária. Atualmente, seis UBSFs têm o horário estendido em Joinville.
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— Vamos ampliar o atendimento em mais unidades para que as pessoas com casos leves possam ser atendidas ali, sem necessidade de irem até uma UPA e assim desafogar essas filas, que devem atender casos mais graves — destaca.
Crise na saúde de Joinville
A cidade tem sofrido problemas na área da saúde desde o início do ano. Em abril, o tempo de espera para atendimento no Hospital de Infantil de Joinville chegou a oito horas.
À época, o Hospital Infantil de Joinville atingiu a ocupação máxima nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), com 50 leitos ocupados. Além disso, os 110 leitos de enfermaria foram preenchidos.
No mesmo mês, a Comissão de Saúde, formada por vereadores, apontou problemas na UPA Sul, como falta de remédio e “desorganização interna”.
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Em março, uma mãe chegou a agredir uma funcionária de um hospital público de Joinville por causa do tempo de espera no atendimento. Além disso, pacientes da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Leste enfrentaram filas e horas de espera para serem atendidos.
Na última terça-feira (6), Joinville confirmou quatro mortes por dengue As vítimas tinham 45, 56, 79 e 86 anos. Com esses casos, a cidade do Norte de Santa Catarina atingiu 22 óbitos por causa da doença somente em 2023, maior marca na história do município.
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