A General Motors se reuniu pela última vez, na tarde de ontem, com as prefeituras de Joinville e de Araquari. O objetivo era tirar as últimas dúvidas sobre questões ambientais e de infra-estrutura da região, como o abastecimento de água, luz e gás natural. As propostas de incentivos fiscais já estão fechadas. “Apresentamos as dúvidas na reunião e vamos esperar pelas respostas, que devem ser enviadas até a quinta-feira. Se ficar tudo acertado, não vamos mais precisar nos reunir”, disse o diretor de assuntos institucionais da empresa, Luiz Moan.

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Segundo ele, a GM tem agora apenas três terrenos em vista. E será com base nesses três terrenos que o corpo técnico da montadora vai construir o documento de pontuações. Ou seja, cada terreno terá uma lista de prós e contras. Com base nesta lista, será tomada a decisão de onde ficará a nova fábrica de motores.

Agora, entre as dúvidas que mais preocupam a direção da empresa estão as limitações ambientais. Um dos terrenos fica abaixo do nível do mar. Nesse caso, a atenção se volta para os trâmites da autorização da terraplanagem e da licença ambiental para buscar areia em outra região. Em outro terreno, a viabilidade pode ficar comprometida por causa de uma vegetação remanescente de mata atlântica. Já no terceiro caso, a preocupação é com um córrego que passa pelo terreno.

Só que para evitar o pior, a General Motors se reúne hoje, no final da tarde, com representantes da Fundação do Meio Ambiente (Fatma) para sanar as últimas dúvidas sobre licenças ambientais. Antes disso, a empresa se encontra com os secretários da Fazenda e de Assuntos Estratégicos.

Se tudo correr sem problemas, a montadora vai definir a cidade escolhida nos próximos 15 dias. Apesar do governo do Estado já ter anunciado que a fábrica se instalará em Joinville, a empresa diz que ainda não se decidiu.

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