A Polícia Federal de Joinville trabalha em conjunto com a PF do Rio Grande do Sul na tentativa de juntar provas e desarticular uma quadrilha acusada de praticar roubo de cargas, tráfico de drogas e furtos a cofres e caixas eletrônicos de agências da Caixa Econômica Federal (CEF).
Continua depois da publicidade
Os valores dos crimes, segundo levantamento da PF, ultrapassam os R$ 14 milhões. O grupo age em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. A polícia não informou a identidade das pessoas investigadas.
Confira outras notícias de Joinville e região.
A PF gaúcha lidera as investigações e deflagrou nesta manhã a operação Segunda Tábua.
O grupo investigado é apontado como responsável por uma série de assaltos em agências da Caixa Econômica Federal (CEF), além de roubos de cargas e tráfico de drogas.
Continua depois da publicidade
Estão sendo cumpridos oito mandados de prisão e 11 de busca e apreensão em Porto Alegre e Viamão, no RS, e Joinville.
O grupo criminoso é investigado por pelo menos oito furtos a cofres de agências da CEF em um período de um ano. Os criminosos teriam levado pelo R$ 1 milhão da Caixa, além de armamento e coletes à prova de balas dos seguranças.
A investigação apontou que integrantes da quadrilha foram responsáveis pelo roubo de mais de 13 mil aparelhos celulares, em novembro de 2016, no Rio Grande do Sul. A carga foi avaliada em R$ 11 milhões. A organização criminosa seria ainda responsável pelo domínio de pontos de tráfico de drogas.
Segundo o delegado da PF Júnior Aparecido Taglialenha, a equipe de Joinville foi até as residências apontadas nas investigações e onde deveriam estar os acusados, mas não encontrou nada na manhã desta quinta-feira. O resultado da primeira fase do trabalho deve ser divulgado pela PF do Rio Grande do Sul.
Continua depois da publicidade
Parte da quadrilha foi presa durante as investigações, que começaram no ano passado. Em outubro, quatro suspeitos foram abordados após assaltarem uma loja de conveniências de um posto de gasolina.
O caixa eletrônico foi arrombado com um maçarico, estratégia bastante usada por caixeiros de Joinville em todo o País.
Um dos suspeitos conseguiu escapar, mas foi preso em flagrante dias depois em Belo Horizonte, em Minas Gerais, ao tentar arrombar um terminal de autoatendimento acompanhado de outras três pessoas.
Familiares e pessoas próximas aos criminosos eram os responsáveis pela movimentação do dinheiro obtido com os crimes. Sete contas de suspeitos foram bloqueadas pela Justiça.
Continua depois da publicidade