Ainda antes do anúncio oficial do aumento da passagem urbana em Joinville, as entidades de interesse no transporte coletivo já se organizavam para mobilizar usuários e promover manifestações contra o reajuste.
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Uma das manifestações, marcada para o próximo dia 6 de janeiro, às 18 horas, na Praça da Bandeira, já era divulgada desde o último sábado nas redes sociais pela campanha “Público, Gratuito e Para Todos”.
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Ontem, outro protesto foi divulgado pelo Movimento Passe-Livre (MPL) para o dia 7 de janeiro, no mesmo horário e local. Também nas redes sociais, o universitário joinvilense Alex Sander Magdyel manifestou o impacto que o aumento representa para os estudantes que, além de pegar ônibus para irem às escolas, também trabalham.
– Vinte e cinco centavos a mais por passagem representam um real a mais por dia (considerando ida e volta para o trabalho e ida e volta para a faculdade), R$ 5 a mais por semana e R$ 20 a mais por mês. Ou seja, agora o estudante-trabalhador gasta R$ 13 por dia, R$ 65 por semana e R$ 260 por mês. Sabendo que a média da mensalidade de cursos do ensino superior em Santa Catarina é de R$ 689 e o salário mínimo atual é de R$ 724, quem é que consegue fazer faculdade e pegar ônibus aqui, hein? _ escreveu Magdyel.