Sueli Carl, de 57 anos, foi uma das pacientes que precisaram recorrer à Justiça para obter tratamento. Ela foi diagnosticada com um câncer cerebral em outubro do ano passado, mas somente em fevereiro passou a ter acesso ao medicamento de quimioterapia de que precisava.
Continua depois da publicidade
Segundo a filha, Geane Carl, a família precisou correr atrás e descobriu que já existia uma ação civil pública ajuizada para benefi ciar pessoas na mesma situação que a de Sueli.
– Só tinha que fazer petição para incluir o nome dela na ação. Pegamos a documentação necessária e encaminhamos ao juiz, que deliberou na hora -, conta.
Segundo ela, a Justiça determinou que o Estado deveria providenciar a compra do medicamento em cinco dias, mas o remédio só foi fornecido 30 dias após a decisão.
Para Geane, é uma pena que a população tenha que recorrer a órgãos como o Ministério Público ou a Defensoria Pública da União para ter acesso a algo que deveria ser um direito.
Continua depois da publicidade