Mesmo com muitas empresas de Joinville liberando os funcionários para acompanhar os jogos da Seleção Brasileira em casa, tem quem não possa deixar o posto por conta da natureza do trabalho.
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É o caso, por exemplo, das equipes operacionais dos hospitais, que precisam estar de prontidão para atender e socorrer os pacientes. Para esses, o jeito foi acompanhar os lances da partida de um jeito um pouco diferente.
No Hospital Dona Helena, a concentração aconteceu no refeitório, que foi decorado e preparado para acomodar as equipes. Enquanto metade do efetivo permanecia nos quartos e salas de cirurgia, a outra parte foi liberada para acompanhar o primeiro tempo.
No segundo tempo, as turmas se inverteram. Para embalar a torcida, a equipe do hospital providenciou um café da tarde com pipoca, cachorro quente e refrigerante.
– Foi o modo que encontramos para todo mundo poder curtir um pouco do jogo sem deixar nossos setores desfalcados – afirma a Gizele Leivas, responsável pelo marketing do Dona Helena.
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Com direito a sofás e bandeiras por todos os lados, a torcida começou um pouco tímida, mas mal a bola começou a rolar os primeiros gritos encheram o ambiente.
– A gente tem que entrar no clima, e não pode faltar animação. Para nós, que trabalhamos no ambiente hospitalar, é uma boa hora para gritar, buzinar e torcer com bastante barulho – diz Lígia Virginia Braga, que se enfeitou para ver o jogo e não se deixou abalar pela falta de gols.
Bombeiros Voluntários
Sempre alertas, os Bombeiros Voluntários de Joinville também reservaram um espaço para acompanhar o jogo.
Cerca de 25 voluntários usaram o salão de refeições para montar a torcida, embalada com pipoca, refrigerante e cornetas. O chefe de equipe, Odair Cândido, explicou que, apesar da pausa para acompanhar a seleção, as ambulâncias e caminhões estavam a postos, e o telefone foi instalado ao lado da televisão.
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– A hora que o telefone tocar, a esquece o jogo e corre para o socorro – brincou o Odair.