O céu limpo foi o convite perfeito para que os turistas deixassem suas cidades e embarcassem rumo ao litoral Norte de Santa Catarina. O dia ensolarado atraiu as famílias dos irmãos Cristiano, 30 anos, e Aluxam Ferreira do Vale, 23 anos, de Joinville. Juntamente com as mulheres, Luiza Cristina de Souza, noiva de Cristiano, e Bruna Duque Ferreira do Vale, esposa de Aluxam, eles reuniram cerca de 15 pessoas, entre familiares e amigos para passar a tarde na Praia do Tabuleiro, em Barra Velha, relaxando à beira-mar.
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– Sempre que tenho folga, chamo meu irmão para irmos à praia. Gostamos bastante daqui (Barra Velha), e da Praia da Enseada, em São Chico – disse o ferramenteiro Cristiano do Vale, que dá prioridade as praias mais próximas de Joinville, antes de sair para curtir as férias.
Com a bolsa-térmica cheia de refrigerantes, cervejas, água e comida, os irmãos saíram com a intenção de passar o dia inteiro na praia.
– Vou ficar aqui até o sol sumir. Só vamos embora antes se o pequeno começar a “reinar” – disse o pai de Davi, Aluxam.
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Davi, de apenas dois anos e três meses, já vai se habituando às ondas de Barra Velha. Esta é a quinta vez que ele vai à praia, que nos fins de ano torna-se seu quintal de casa.
Stand up e depois caipirinha
Os turistas que estão chegando aos poucos à praia de Itajuba, em Barra Velha, são a alegria dos comerciantes locais. O empresário, Rafael Rodrigues, que há três anos trabalha com escolinhas de surf na praia, apresentou o stand up paddle surf (SUP) como novidade.
Ele tem à disposição três grandes pranchas que servem para a prática da mobilidade híbrida, que consiste basicamente no passeio sobre a água com a utilização do remo.
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Para locar a prancha, Rafael cobra R$ 50 por hora e, caso seja necessário o auxílio do instrutor, outros R$ 50 por hora são cobrados. Rafael, que está na praia desde 20 de dezembro, diz que a procura vem melhorando aos poucos, mas ainda é fraca. Até por volta do meio-dia, cinco pessoas já haviam alugado a prancha.
Quem não pode reclamar das vendas é o dono de carrinho de praia Dirlésio Esser, o “Alemão”. Até o começo da tarde desta quarta, ele e a sua esposa, Edna, já haviam vendido mais de R$ 400. A expectativa do dia era vender mais de R$1 mil.
– Faz dois dias que a venda melhorou bastante, com a virada do ano a tendência é de que melhore ainda mais – vibra Edna.
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Além de preparar a melhor, e talvez única caipirinha da areia da Praia do Grant, Alemão sabe a receita certa das vendas.
– Fazendo Sol, a venda é garantida – afirma Dirlésio.