O lutador joinvilense Vitor Miranda, de 38 anos, já conhece seu adversário na próxima luta no UFC. No dia 16 de dezembro, ele encara o norte-americano Julian Marquez, um novato na franquia, mas segundo o próprio Miranda, um oponente de respeito, pois vai querer “mostrar serviço” na sua estreia, marcada para a cidade de Winnipeg, no Canadá, durante o UFC Fight Night 124.
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Miranda, que esteve em Joinville durante a semana para acertar detalhes do casamento com a empresária estética Paula Miranda, conversou com “A Notícia” sobre os próximos meses de preparação para estes dois eventos tão importantes na sua vida.
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– Fazer uma cerimônia de casamento é um sonho de muitos anos por parte da minha esposa. Estamos juntos há mais de 14 anos e, por todo esse tempo, nós adiávamos esse sonho por causa das “prioridades”. Percebemos que se não encararmos o casamento como uma prioridade, nunca o faremos – explicou.
Apesar dos compromissos, o planejamento para a luta já está traçado com sua equipe técnica e uma coisa não irá interferir na outra, segundo Vitor.
– Calhou de aparecer essa luta em dezembro, porém já me reuni com meus treinadores, fizemos o planejamento de treino e vimos que o casamento no meio não vai interferir porque serão apenas três dias off no meio de 90 de treinamento intenso.
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Vitor vem de duas derrotas seguidas no UFC por decisão dos jurados, a última em junho deste ano, diante do italiano Marvin Vettori, em Oklahoma (EUA). Desta luta, resultou também uma fratura no pé direito, cuja recuperação está bem encaminhada.
– A lesão do pé está 80% curada, preciso tomar alguns cuidados nesse início de treinamento, mas na luta nada me impedirá de fazer meu melhor jogo e vencer essa luta com maestria – projetou.
Luta com Marquez favorece o estilo do joinvilense
De acordo com o joinvilense, o norte-americano tem um estilo de luta que o agrada. A aposta do “Lex Luthor” é de um combate franco, tanto pelas características quanto pela motivação de ambos.
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– Eu encaro um novato como um lutador muito perigoso porque ele está chegando agora e está motivado para mostrar serviço. Entrar no maior evento de luta do mundo é um sonho que ele não vai querer deixar escapar. Porém, será uma luta muito boa para mim, pois o forte dele é na luta em pé e com certeza ele vai focar na trocação, o que é muito bom para mim.
Sobre uma eventual pressão por carregar duas derrotas recentes e uma lesão no pé, Vitor rechaça que seja uma disputa diferente.
– Não encaro como um peso. A responsabilidade que eu sinto para essa luta é a mesma que eu encarei em toda a minha carreira, que é dar meu máximo em todos os meus projetos – concluiu.
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