Tamiris de Liz voltou nesta terça-feira à pista que a revelou depois de mais de 40 dias em solo europeu. Uma coletiva de imprensa foi convocada para ela falar da experiência olímpica logo aos 16 anos.
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Mas não foi só ela quem estava cheia de novidades para contar. A Filha do Vento se mostrou cheia de orgulho por servir de exemplo, mas além, dos resultados na pista, pode comemorar algo que muito veterano ainda não tem: o legado.
A Construtora Rôgga, que patrocina Tamiris desde os 14 anos, estendeu o apoio para toda a equipe de Joinville e a primeira medida foi reformar a academia, que fica embaixo da arquibancada, na pista de atletismo da Univille e que foi entregue terça.
O segundo será fornecer todo o uniforme e material necessário para a equipe participar das competições.
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– Não tenho dúvidas de que isso aconteceu pelo momento de Tamiris. Será um grande benefício para nós -, declarou a técnica dela, Margit Weise.
A Filha do Vento era só sorrisos. Cumprimentava a todos e não se importou em posar para fotos e dar entrevistas. Está curtindo a boa fase, mas fazendo questão de manter os pés no chão.
– Fico muito feliz com tudo que está acontecendo. Isso só me faz continuar treinando e me esforçando cada vez mais -, comenta, falando sobre a possibilidade de disputar as Olimpíadas de 2016. Sobre a responsabilidade que já carrega nos ombros, mostra estar pronta para lidar com ela.
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– Tenho muito orgulho de saber que tem muita gente torcendo por mim e crianças que se espelham em mim.
Agora, Tamiris volta as atenções para as competições que restam em 2012. E a próxima serão os Joguinhos Abertos, nos dias 30 e 31 de agosto e 1º de setembro, em Curitibanos. E ela quer se concentrar apenas nisso.
– Pretendo ficar aqui, me sinto bem em Joinville e não penso em sair tão cedo -, comentou, sobre as possíveis especulações de propostas de outros clubes do País.
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Margit pensa que, se for para Tamiris sair, que seja para um centro especializado em velocidade.
– Ela já está em um clube, não precisa ir para outro. O que precisamos é trabalhar a parte técnica e, para isso, penso que o Brasil deveria trazer profissionais de fora do País para ajudar -, sugeriu.