A compilação de crônicas escritas e publicadas nos últimos seis anos na imprensa catarinense transmutou-se na obra “Chuva sobre Saravejo”, do jornalista, cronista do “Anexo” e diretor-executivo da Fundação Cultural de Joinville, Joel Gehlen. Ele coleciona em seu histórico literário seis obras publicadas.
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O lançamento de sétimo livro será hoje, na Batataria Capitão Space (rua Max Colin, esquina com Marquês de Olinda), a partir das 20 horas. O livro estará à venda por R$ 25 e a aquisição dá direito a uma cerveja. Durante o lançamento, o público poderá se divertir com apresentações musicais, dança e espetáculos circenses com a academia Dois pra Lá, Dois pra Cá.
A obra, que foi selecionada pelo Sistema Municipal de Desenvolvimento pela Cultura (Simdec) em 2012, conta com a seleção dos textos feita pelo poeta Fernando José Karl, apresentação do também poeta Dennis Radünz e prefácio do romancista baiano Antônio Torres.
Joel mergulha na imensidão de cronista há 15 anos, pincelando as banalidades das informações diárias na imprensa catarinense. No entanto, o jornalista apresentou ao público das letras seu já lapidado trabalho no livro “Outono de Meu Tempo”, lançado em 2006. Foi sua primeira publicação voltada ao gênero. A nova obra reúne a peculiaridade de crônicas produzidas fora da redação, ao contrário do livro anterior, além de um estilo de escrita melhor que o anterior, segundo o próprio Joel.
– É sempre uma cobrança dos leitores e uma necessidade, porque a crônica dura apenas 24 horas em um jornal -comentou Joel.
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A temática dos textos de “Chuva sobre Saravejo” paira sobre animais, vida selvagem e pequenas minúcias do cotidiano, como descreve o escritor. Afastado das correrias das redações de jornais, Joel permaneceu escrevendo crônicas, paralelo a vida profissional, atividade que, como ele destaca, demanda muita energia e dedicação extremas.
O esforço valeu a pena pois, como descreve o jornalista, tudo pode ser assunto para uma crônica.
– Chega um momento em que qualquer tema pode se transformar num texto, que precisa ser à altura e que mereça a atenção das pessoas para a leitura – E completa – Não existe a menor possibilidade de escrever crônicas para deixá-las guardadas na gaveta.
A receptividade positiva recebida com a publicação do livro anterior resultou no presente do prefácio, feito pelo escritor Antonio Torres. Em 2010, Torres participou da Feira do Livro de Joinville e coordenou uma oficina de crônicas. Joel lhe presentou com seu livro e, dias depois, recebeu um e-mail regado a elogios pela obra.