“Foi um choro coletivo”. É assim que Ademir de Oliveira, delegado de Polícia Civil descreveu o reencontro entre a joinvilense Elisângela Martiniano e a filha Sarah Brenda Martiniano Caseiro, de apenas quatro anos. As duas estavam separadas desde que o pai da menina sumiu com a criança sem o consentimento de Elisângela.
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Mãe e filha se encontraram na manhã desta quarta-feira em Recife-PE, mas a Polícia Civil já havia localizado a pequena com seu pai na sexta-feira em Aracaju-SE.
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Elisângela estava na casa de uma amiga que conheceu durante o tempo que viajava procurando pela filha.
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– Estou com ela aqui do meu lado, é um verdadeiro sonho. Saí de um pesadelo – disse Elisângela na tarde desta quarta-feira.
Ela informou que vai chegar em Joinville na sexta-feira, desta vez com a filha.
De acordo com o delegado de Polícia Civil e gestor do Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA), Ademir de Oliveira, a informação de que Sarah estava em Recife veio através de uma ligação anônima do Disque Denúncias.
– Hoje fizemos esse reencontro da mãe com a filha após um ano e um mês de separação. Foram lágrimas da mãe e da filha. As nossa agentes, escrivães… foi um choro coletivo.
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Ademir afirmou que a mãe tinha a guarda provisória que foi deferida com mandado de busca e apreensão em Joinville e também em Recife. Segundo o delegado, “não há cometimento de crime”.
– Quando levou a criança, em janeiro de 2016, não havia guarda judicial nem pra ele nem pra ela. Ela conseguiu a guarda em abril. Em princípio, não há cometimento de crime. Apreendemos a criança e entregamos, que era o que mandava. Foi um trabalho extenso.