Quando tira as luvas de boxe das mãos, Anivaldo José da Silva Júnior, 31 anos, é um joinvilense como qualquer outro. Trabalha como projetista mecânico em uma grande empresa. Acorda todos os dias cedo. Toma café com o filho de um ano. Leva a mulher para o trabalho e segue para o trabalho. Às 18h30, de segunda a sexta, põe, novamente as luvas. Tanto esforço vale a pena: conquistou, em 2012, o cinturão definitivo e se consagrou campeão catarinense de boxe olímpico na categoria 69 quilos.

Continua depois da publicidade

O dia não tem fim para Anivaldo. E ele parece não se incomodar. Boxeador desde 2006, após o expediente normal de trabalho, dá aulas do esporte que é apaixonado e treina junto dos alunos para manter a forma. Mas foi em 2011, já instrutor e filiado à Confederação Brasileira de Boxe (CBB), que conseguiu participar dos primeiros campeonatos. Nestes dias de lutas, é a família quem lhe dá forças.

– Coloco a mulher e o filho no carro e vamos para onde precisar -, garantiu o atleta.

Neste ano, os resultados positivos chegaram. Defendeu o cinturão por duas vezes, até conquistar o campeonato. Para 2013, as expectativas são melhores. Como meta de atleta, ele quer participar do maior número possível de provas, para, em 2014, se tornar profissional e participar do Campeonato Brasileiro de Boxe Olímpico. E, por que não, ganhar. Já como professor, ele pretende ainda levar dois de seus alunos para as finais do Catarinense.

Viver do esporte, ainda é um pouco difícil, afirma Anivaldo.

Continua depois da publicidade

– Mas vou deixando acontecer, como foi até agora -, planeja, para o novo ano.