Esta semana é inegavelmente da Barbie. A boneca já foi assunto da reunião de pauta da redação, e tenho que agradecer a minha editora por ter me dado essa sugestão. Por que não jogar games da Barbie?
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Confesso que nunca tinha jogado nenhum. Preconceito? Talvez. Mas não só meu, porque as revistas de games nunca deram muita bola para os jogos da boneca. Acredito que porque nenhum deles rompeu as fronteiras do que pode ser um videogame, ou foi uma absoluta obra-prima. Mas e daí, não é mesmo? O importante é divertir o jogador. E alguns desses jogos me divertiram sim.
Eu joguei esta semana quatro jogos da Barbie. O meu critério de escolha foram os games que seriam mais fáceis para eu conseguir jogar. Explico melhor. Eu não tenho um Playstation 2, por exemplo, então jogar os games da boneca do PS1 ou PS2 ficaria mais difícil para mim.
Chega de blá blá blá, bora para os jogos. Vou colocar aqui na ordem que eu joguei.
Barbie (1991) – Nintendinho
Neste jogo, não me dei bem não. Entendi que um botão pula e o outro faz a Barbie jogar uma bola de tênis. Não saquei o que era para fazer. Tentei pular por aí, jogar a bola para todos os lados e nada. Confesso que não tive muita paciência. Mas o próximo foi mais legal!
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Barbie: Game Girl (1992) – Game Boy
Este jogo parece bastante o do Nintendinho, mas é bem melhor! Desta vez, conseguir progredir na fase. De novo, a Barbie pula e joga a bola. A primeira fase é um shopping. Por incrível que pareça, lembrou bastante a Marble Zone, segunda fase do primeiro jogo do Sonic. Tem cachoeira e uma bolas pulando que parecem aqueles foguinhos que surgem da lava no jogo do azulão. Na segunda fase, a Barbie é uma sereia, e daí lembrou o jogo da Ariel, do Mega Drive. Eu gostei deste jogo do Game Boy, deu para divertir. E tem cinemáticas! Ou algo tipo isso.
Barbie Horse Adventures: Blue Ribbon Race (2003) – Game Boy Advance
Desta vez, a Barbie está num cenário meio 2,5D, que me lembrou um jogo do Game Boy Advance que eu adorei, o Banjo-Kazooie: Grunty’s Revenge. No game da boneca, ela está montada em um cavalo, que mais parece a Epona de Zelda, e deve avançar pelo cenário, sempre passando entre as bandeirinhas azuis, que indicam o percurso. E tem objetivos secundários, como encontrar umas flores roxas. Eu, que amo colecionáveis, fuxiquei tudo até encontrar as 10 flores necessárias. Este é divertido também. Os controles são bem aceitáveis.
Barbie: Super Model (1993 – Mega Drive e Super Nintendo)
Este aqui sei que marcou a infância de muita gente. É aquele jogo que começa com o carro rosa da Barbie, e você tem que desviar de estrelas no chão e dos outros motoristas, que dirigem como quem pulou a autoescola e comprou a CNH. Tem também aquele minijogo de vestir a boneca como na capa de revista e aquele, que eu acho bizarríssimo, de ficar fazendo poses numa passarela. Confesso que não entendi muito o propósito aqui. Parece mais uma coleção de minijogos do que propriamente uma progressão de uma narrativa. Talvez devesse ter insistido mais, porém gostei mais dos games portáteis.
Se eu tivesse que fazer um ranking, seria Barbie Horse Adventures, Barbie: Game Girl, Barbie: Super Model e Barbie do Nintendinho. Esses dois últimos não gostei não, mas os outros dois divertiriam com certeza uma criança fã da boneca.
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Do jeito que a Barbie está fazendo sucesso atualmente e tudo que tem a personagem vende, ficamos no aguardo do RPG de ação em mundo aberto da boneca, com jogabilidade estilo souls.