Apesar dos Jogos Pan-Americanos de Toronto terem terminado em julho, somente nesta semana novos casos de doping da competição foram divulgados.
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Em nota publicada na terça-feira em seu site oficial, a Organização Desportiva Pan-Americana (Odepa) revelou mais seis atletas flagrados em exames antidoping no evento canadense.
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Um deles foi o da peruana Gladys Tejeda, campeã na maratona e que perdeu seu título por ser flagrada pelo uso da substância furosemida. Com isso, a brasileira Adriana Aparecida, que havia sido a segunda colocada, acabou herdando a medalha de ouro.
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Os outros cinco casos divulgados foram da colombiana María Williams, da portorriquenha Sheila Clemente, do chileno Cristopher Guajardo, do panamenho Richard Robledo e da equatoriana María Pastuña (veja a lista completa abaixo).
Com isso, o Pan de Toronto chega a 17 casos positivos de doping, o segundo maior da história da competição. O recorde sombrio pertence aos Jogos de Caracas (VEN), em 1983, com 19.
Entre os flagrados, um pertence ao time brasileiro. O pesista Patrick Mendes testou positivo, mas seu caso já havia sido publicado durante a disputa do Pan.
VEJA QUEM TESTOU POSITIVO EM EXAMES ANTIDOPING NO PAN:
María Pastuña (Equador) – atletismo – nandrolona
Cristopher Guajardo (Chile) – atletismo – EPO
Gladys Tejeda (Peru) – atletismo – furosemida (perdeu medalha de ouro na maratona)
Nelson Gómez (Porto Rico) – beisebol – boldenona
Mario Mercedes Castillo (República Dominicana) – beisebol – dimetilbutilamina
Javier Jesús Ortiz Castillo (Colômbia) – beisebol – estanozolol
Merin Zalazar (Honduras) – boxe – furosemida
María Luisa Williams (Colômbia) – ciclismo – GHRP-2
Richard Robledo (Panamá) – futebol – clostebol
Patrick Mendes (Brasil) – levantamento de peso – metabólito dehidroclorometiltestosterona
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Cinthya Vanessa Domínguez Lara (México) – levantamento de peso – oxandrolona
Rene Rios (Nicarágua) – luta olímpica – boldenona
Luz Vazquez (Argentina) – luta olímpica – hormônio e metabólito modulador (perdeu medalha de bronze)
Elverine Jimenez (Nicarágua) – luta olímpica – DHEA
Stephanie Bragayrac (Paraguai) – luta olímpica – furosemida
Mauricio Fiol (Peru) – natação – estanozolol
Sheila Clemente (Porto Rico) – vôlei – estanozolol
*LANCEPRESS