Joinville terá um grande desafio em 2013. Sediar, depois de 21 anos, a principal competição poliesportiva de Santa Catarina, considerada a segunda maior do Brasil (atrás apenas dos Jogos do Interior de São Paulo). Mas receber os Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc) não será tarefa fácil.
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A 53ª edição, programada para acontecer entre os dias 20 e 30 de novembro, pode não ocorrer na cidade. Hoje, as praças esportivas joinvilenses apresentam muitos problemas e, segundo a Prefeitura, só com R$ 3,5 milhões do governo do Estado será possível receber a competição. O problema é que o Estado só pretende disponibilizar R$ 1,5 milhão. E aí está o impasse.
Fernando Krelling, que assumiu a Fundação de Esportes, Lazer e Eventos de Joinville (Felej) em janeiro, já confessou que faz questão de que os ginásios Abel Schulz e Ivan Rodrigues estejam prontos para os Jasc.
– Pela importância histórica que eles têm para Joinville, não podem ficar fora. Por isso, a primeira medida será a reforma e modernização dos dois ginásios – prometeu.
Krelling comentou, antes de assumir a Felej, que a prioridade seria mesmo dar condições estruturais para que Joinville faça uma boa competição.
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– Primeiro, vamos pensar nisso, depois vamos ver se dá para ser campeão dos Jogos Abertos – comentou na época.
Felej quer jogos nos bairros
A realização ou não do evento depende de uma reunião entre o prefeito de Joinville, Udo Döhler, e o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo. O encontro, que estava marcado para sexta-feira, só vai acontecer no início da semana que vem, por causa da chuva. A Fesporte espera uma resposta de Joinville até quarta-feira, dia 13.
Caso se confirme a realização dos Jogos Abertos de Santa Catarina na cidade, o próximo desafio de Joinville é ser campeã dos Jasc. A última vez que a maior cidade do Estado conquistou o título foi em 1993, repetindo o feito do ano anterior, quando recebeu os jogos. Desde então, a competição passou longe daqui.
Como o município não tem espaços esportivos suficientes para receber todas as modalidades, a ideia é fazer o que a maioria das cidades-sede faz: parceria com associações de empresas.
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– Vamos enviar ofícios a todas e também conversar pessoalmente com cada um dos presidentes. Queremos mapear, o quanto antes, quais serão os locais de competição – afirmou Krelling.
O presidente da Felej também tem a intenção de levar os Jogos Abertos de Santa Catarina para os bairros de Joinville, como uma forma de envolver mais a comunidade.
– Muita gente não sairia do Adhemar Garcia, por exemplo, para vir até o Centro, mas se a competição for até lá, fica mais fácil – acredita.