O confronto do Criciúma contra o São Paulo, marcado para quinta-feira, às 21h, pode ser adiado. O Sindicato dos Atletas Profissionais de São Paulo e a Federação Nacional de Atletas Profissionais de Futebol (Fenapaf) entraram com uma ação judicial nesta terça-feira, contestando a disputa. O motivo é o desrespeito ao intervalo mínimo de 66 horas entre um jogo e outro, previsto em regulamento pela CBF, que visa preservar a saúde dos jogadores.
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Como o São Paulo enfrentou o Náutico, em Recife, às 21h desta terça-feira, o intervalo até a disputa contra o Criciúma seria de 48 horas. O ritmo de jogos poderia desgastar e oferecer risco de lesões aos atletas, que já têm outro compromisso marcado para domingo, contra o Coritiba. Junto ao processo, foi anexado um laudo médico atestando que a recuperação dos jogadores só se completa em 72 horas após a partida.
O Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, em Campinas, onde o processo foi protocolado, deve divulgar a decisão nesta quarta-feira.
Adiar a partida não seria ruim para o Criciúma, que precisou poupar quatro atletas do treino de terça-feira. Com gastroenterite, o zagueiro Matheus Ferraz e os volantes Serginho, João Vitor e Bruno Renan podem desfalcar o time. O médico da equipe, Manoel Monteiro, deve confirmar a liberação ou veto dos jogadores. Sílvio Criciúma deve estabelecer a escalação depois do treino das 15h30 desta quarta-feira, no CT do Audax.
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