Ao vestir às 10h55min desta terça-feira a camisa número 7 _ que estava com Bertoglio nos últimos meses, mas sempre suscitará a memória de Renato Portaluppi _, Elano dedicou-se a elevar a história e o espírito combativo do Grêmio. Repetiu várias vezes, acompanhado do presidente Paulo Odone e do executivo Paulo Pelaipe, na sala de imprensa do Estádio Olímpico, que seu maior objetivo hoje é contribuir para a classificação do clube à Libertadores. E garantiu saber de cabeça a escalação do Grêmio campeão da América em 1995.

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– Conheço a história desse clube e é um privilégio estar aqui. Jogar com a camisa 7, com a qual Renato fez os gols do título mundial, é uma honra para mim. Vou procurar, dentro da filosofia do Grêmio, conquistar meu espaço. Meus objetivos, hoje, são os objetivos do Grêmio – disse o meia contratado junto ao Santos, em uma negociação que envolveu a troca pelo atacante Miralles.

Enfileirando motivos que o fizeram optar pelo clube gaúcho – entre eles, a amizade com jogadores como Pará e Kleber, além da ótima relação com o técnico Vanderlei Luxemburgo -, Elano apontou o torcedor gremista como um fator decisivo:

– É um torcedor apaixonado, a gente percebe o quanto essa torcida é presente. E vários jogadores já me disseram isso. Temos também esse estádio em construção (a Arena, com conclusão prevista para novembro) e o carinho que a diretoria tem dispensado a mim.

Segundo o presidente Odone, Elano “cai como uma luva no projeto do Grêmio”. Não se trata de um jogador transitório, que vem por empréstimo, enfatizou o presidente:

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– Não quero um único jogador em campo sem garra, sem disposição, sem vontade. Elano vem com essa disposição de comprometer-se, de entregar-se. Ele é um atleta do Grêmio.