O clichê tomou o discurso dos jogadores do Joinville no dia seguinte ao empate com o Oeste. Nas palavras de Ivan e Marcelo Costa, a mesma linha de raciocínio já exposta pelo técnico Sergio Ramirez, na entrevista coletiva depois do tropeço. No Tricolor, vale o velho ditado de que “a esperança é a última que morre.”

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E se enganou quem pensou que tropeço poderia abalar o lado psicológico dos jogadores. Apesar de chances remotas de acesso – 6% de acordo com os cálculos do Professor Valmir Medeiros, o Kmarão -, o foco está voltado para a reação já no próximo sábado, em São Caetano do Sul.

– O Joinville é um clube que paga em dia. Temos de fazer com que o clube deva para a gente, não nós devermos para eles (clube). O mínimo que podemos fazer é conquistar as três vitórias, buscar motivação e continuar buscando o acesso – exigiu o goleiro Ivan.

Sétimo colocado, o Joinville soma 53 pontos, três atrás de Sport e Icasa, últimos integrantes do G4. O problema é que apenas um dos quatro dos adversários que estão à frente tem o mesmo número de vitórias que o JEC – o Ceará. Sport, Icasa e Figueirense, além de somarem pontuação superior, têm a vantagem no maior número de vitórias no decorrer do campeonato. E o critério aumenta a distância do Joinville para seus concorrentes.

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Nem assim Marcelo Costa – novo artilheiro do JEC no ano, com 19 gols – usou no discurso a palavra “futuro”.

– O meu objetivo é dar o máximo. Temos que vencer o São Caetano e conquistar os nove pontos restantes.