Para amenizar o desgaste dos próximos 12 dias, em que o Inter jogará quatro partidas e percorrerá mais de 8 mil quilômetros, a direção colorada fretou dois aviões para o jogo de quarta-feira, contra o São Luiz, em Ijuí. A delegação viajará até Santo Ângelo, onde pegará um ônibus até o local da partida. A iniciativa dos dirigentes colorados foi aplaudida pelos jogadores:

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– Foi uma notícia muito bem-vinda por todos. Não haverá o desgaste de uma viagem longa e, com isso, podemos render melhor em campo – comemorou o zagueiro Marcão.

O volante Edinho, apesar de admitir não ser “muito fã de avião”, considerou a inciativa um bom investimento. Mas o mais animado era o volante Wellington Monteiro:

– É muito melhor. Achei bacana, excepcional, genial, legal! Viajar seis horas e meia de ônibus é muito ruim. Deixa qualquer um estressado.

Recordações não muito boas

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Um dos poucos jogadores que não demonstrou euforia foi Magrão, que ainda se recupera de inflamação na garganta. O volante está confiante em viajar com o grupo, mas não escondeu a apreensão:

– As expectativas são as piores possíveis. Não gosto nada de avião.

O motivo para tanta preocupação pode ser explicado. Quando atuava pelo Palmeiras, Magrão fez uma viagem desagradável até Garanhuns, em Pernambuco, para enfrentar o Sport.

O avião pequeno teria balançado muito, o que deixou o jogador ressabiado. Quando perguntado se preferia ir de ônibus, Magrão titubeou:

– Não posso dizer o que preferia. Avião é bom… – riu.