A derrota por 2 a 0 contra o Criciúma quebrou a série invicta do Avaí, que estava há seis jogos sem perder. A defesa, um dos destaques da competição, falhou nos gols, o que fez a diferença ao final da partida. O capitão e xerife do time, Leandro Silva, saiu ainda no primeiro tempo, com dores no joelho.

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Jaílton entrou em seu lugar e compôs a zaga com Renato Santos. A dupla teve dificuldades e, em duas oportunidades, deixou Zé Carlos livre para marcar. O volante Rodrigo Thiesen, que retornou à equipe depois de cumprir suspensão, não atribui os erros a peças individuais.

– O erro foi coletivo, se alguém errou foi o time todo. A equipe do Criciuma é uma equipe qualificada e conseguiu fazer os gols. Mérito deles, mas a gente vai buscar o resultado na próxima partida – garantiu Thiesen.

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O meia Cleber Santana, que teve dificuldades para conseguir jogar, em função da marcação do Tigre, tem a mesma linha de pensamento. Para ele, não é o momento de se atribuir os erros a nenhum jogador, e sim ao time inteiro.

– Se erramos, erramos o coletivo. Não podemos crucificar um ou dois jogadores – decretou Cleber.

O lateral Julinho, que reclamou da atuação do árbitro Edmundo Alves do Nascimento, criticando os critérios adotados, considerou infantis os erros da equipe. Para ele, a partida exigia um pouco mais de atenção do time.

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– Foram duas bobeadas, o time sabia que é clássico, decidido por detalhe, e numa desatenção, acabou tomando dois gols de infantilidade – avaliou.