A greve dos jogadores do Atlético-Tu pegou de surpresa a diretoria e o novo técnico, Joceli dos Santos. No entanto, desde a última sexta-feira, quando Marcelo Cabo pediu demissão alegando falta de estrutura e verba para pagamento e alimentação dos jogadores, a bomba já estava acionada. O pior cenário, no entanto, é a falta de esperança dos jogadores em uma resolução rápida.
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– Todos têm família e contas a pagar e infelizmente não temos esperança de receber o que nos foi prometido – lamentou Marcílio ao repórter Marcelo Becker, do Diário Catarinense.
O meia Rocha disse que os jogadores não poderiam correr o risco de trabalhar mais dois ou três meses nessas condições.
– Não dá para ficar assim, se é para tomar alguma providência, precisamos fazer isso já – disse o jogador.
Se depender da direção, todos os jogadores devem voltar aos trabalhos ainda nesta sexta-feira. O presidente do clube, Pedro Almeida, prometeu buscar os recursos necessários para por fim a delicada situação.
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Caso contrário, os jogadores podem não entrar em campo no próximo domingo, para enfrentar o Brusque, no Estádio Aníbal Costa, em Tubarão, o Atlético-Tu perde o jogo por WO com placar de 3 a 0 para o adversário.
Se não comparecer ao jogo seguinte, o time é eliminado da competição por abandono. Nesse caso o clube será julgado e poderá ser suspenso de competições oficiais por dois anos, conforme informações de Rodrigo Capela, assessor jurídico da Federação Catarinense de Futebol (FCF).