O projeto FuteCoin, que basicamente vai transformar jogadores de futebol em criptomoedas, é a principal aposta da Mercado Bitcoin para 2020. A ideia é fracionar os direitos do mecanismo de solidariedade criado pela Fifa, com taxas de 0,25% a 0,5% do repasse das vendas de jogadores ao clube formador.
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Reinaldo Rabelo, diretor de novos negócios do Mercado Bitcoin, explica que o FuteCoin, além de poder oferecer um rendimento maior, pode ajudar o grande público a entender o conceito de investimento, sobretudo em criptomoedas, de uma forma mais fácil, usando o futebol como língua comum. Como funciona?
Rabelo usou como exemplo Philippe Coutinho, jogador formado na base do Vasco e hoje emprestado pelo Barcelona ao Bayern de Munique. No fim da temporada, o time alemão pode comprar o brasileiro por 107 milhões de euros (pouco mais de R$ 500 milhões).
Pelo sistema da Fifa, o Vasco teria direito a 2,5% desse valor (R$ 12,5 milhões). Assim, poderia optar por receber adiantado esse valor, cedendo os direitos do passe em troca. O investidor precisaria torcer para que o negócio fosse concretizado, e por um valor maior.
E a Mercado Bitcoin quer ir além: criar tokens (cestas com vários atletas) e apostar na valorização de jovens promessas.
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— A definição de preço é complexa, pois o jogador pode não ser vendido, mas pode ser vendido mais de uma vez — diz Rabelo.
Os jogadores da FuteCoin ainda não foram definidos, assim como os clubes parceiros ainda são mantidos em sigilo.
Destaque no mercado Bitcoin
Ainda segundo a Mercado Bitcoin, um das maiores empresas de criptomoedas do país, Santa Catarina ocupa lugar de destaque no cenário de criptomoedas do Brasil. O Estado ocupa a 4ª posição no volume de compras, com 7,2% do mercado, atrás apenas de RJ (9,3%), RS (12%) e SP (36,6%).
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Procura-se startups
O programa de aceleração da Darwin Startups está com inscrições abertas para o Batch#8, até o dia 9 de fevereiro. São buscadas startups com potencial para se tornarem grandes negócios, preferencialmente nas verticais Fintech, Big data&Analytics e Ti&Telecom.
A aceleradora vai investir R$ 200 mil em troca de 7% da startup, podendo haver flexibilização da participação e também do aporte. As inscrições devem ser feitas pelo site.
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Campeões do Hackathon Engie
A equipe "Go To ML" foi a grande vencedora do 1° Summer Hack Engie, e levou R$ 5 mil de prêmio com a solução voltada para o Mercado Livre de Energia. “Engie Score” e “Time 10” ficaram em segundo (R$ 3 mil) e terceiro lugares (R$ 2 mil), respectivamente.
Dez equipes de quatro pessoas participaram da maratona de três dias do Summer Hack Engie Florianópolis, ocorrida entre os dias 17 e 19 de janeiro. O desafio do hackathon foi “Como tornar o processo de compra de energia rápido e fácil para os clientes empresariais”.
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– Esse Summer Hack foi muito diferente de outros eventos que participamos, pois as validações e a metodologia são muito distintas. Tivemos de conhecer um mercado que não era de nossa atuação, enfrentando um conjunto de surpresas –, conta Leonam Moreira, um dos membros do “Go To ML”.
