Preocupada com a quantidade de lesões provocadas pela truculência do futebol americano, a NFL fez um acordo com a Universidade de Boston para estudar os cérebros de alguns atletas, analisando o impacto dos choques em suas cabeças.

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O jornal espanhol ‘As’ afirmou neste domingo em sua edição virtual que a NFL quer incentivar jogadores e ex-jogadores a doarem seus cérebros para serem estudados no futuro pelo Centro Universitário de Massachusetts, que já faz um trabalho semelhante no boxe e no hóquei sobre o gelo. Já foi comprovado que há uma relação direta entre os traumas cerebrais produzidos pelo esporte e lesões graves posteriores, em muitos casos irreparáveis.

Três astros da atual temporada da liga norte-americana de futebol americano já se comprometeram a colaborar: Sean Morey (Cardinals), Matt Birk (Ravens) e Lofa Tatupu (Seahawks).

Um estudo divulgado em 2005 revelou que os jogadores da NFL corriam um risco cinco vezes maior de sofrer alguma degeneração cognitiva do que o resto da população. Além disso, os jogadores aposentados teriam um risco 40% maior de sofrer do Mal de Alzheimer.

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