Muita reclamação dos jogadores da Chapecoense na saída do jogo contra o Palmeiras, na noite desta quarta-feira, em que o time paulista marcou o gol da vitória aos 54 minutos do segundo tempo. Os jogadores do time catarinense reclamaram do excesso de rigor da arbitragem na expulsão do zagueiro Gum, dos nove minutos de acréscimo e que o jogo já teria terminando quando saiu o gol.

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– Eu não fui para machucar. O jogo estava tranquilo e o árbitro tomou uma decisão precipitada. A ponta da chuteira pegou no Dudu mas não era para expulsão. Lamentamos muito e ficamos chateados com o resultado – disse Gum.

O atacante Henrique Almeida reclamou das várias marcações contra a Chapecoense durante o campeonato.

– É sempre contra a gente aí fica mais difícil. Não sei por que deu nove minutos de acréscimo. Já tinha dado o tempo. Além disso teve a expulsão do Gum. Para a gente sempre é mais difícil – disse o atacante Henrique Almeida, em entrevista para o repórter Mateus Montemezzo, da rádio Oeste Capital.

O meia Camilo também avaliou como exagerado o tempo de acréscimo.

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– Deu nove minutos enquanto em Chapecó são 2, 3, 4 minutos. É de ficar sem palavras de pois de tanta entrega e a oportunidade de sair com a vitória. Temos que lutar. Temos que ter força e fé para sair dessa situação – disse.

O lateral Roberto, que jogou no meio, reclamou que a arbitragem não teve o mesmo critério de dar cartão em lances de falta. Também lamentou a chance perdida pelo time da Chapecoense já nos acréscimo, com Renato, que chutou para defesa de Weverton.

Quem também reclamou da arbitragem e cobrou uma atitude do chefe de arbitragem, Leonardo Gaciba, foi o vice-presidente do clube, Cleimar Spessatto.

– Gostaria que ele se pronunciasse e explicasse esse tipo de atitude. Passaram a mão na Chapeconese – declarou.

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O goleiro João Ricardo, de grande atuação, também lamentou a de derrota e disse que agora é buscar a vitória diante do Goiás, domingo, na Arena Condá, às 19h.