A Chapecoense não treinou nesta quarta. O objetivo foi descansar os atletas que enfrentaram uma maratona de 3,6 mil quilômetros nas últimas duas semanas.
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– Viajamos seis dias em 12, não tem quem aguente – disse o diretor de futebol, Jandir Bordignon.
No dia 18 de março o time enfrentou o Atlético-Tu, em Tubarão, depois voltou para Chapecó onde enfrentou o Figueirense, no dia 22. No dia seguinte, viajou para Joinville, onde jogou no dia 25 de março. Retornou para Chapecó e jogou contra o Avaí no dia 28. Foi a Criciúma no dia seguinte, onde empatou com o Tigre na terça, e chegou de viagem ao meio-dia de quarta-feira. Foram 11 horas dentro de um ônibus somente na volta.
– O time está visivelmente cansado – atestou Bordignon.
A direção estuda até a possibilidade do time viajar de avião nos dois jogos que restam fora de casa. O diretor de futebol espera que, com quatro dias para descansar o grupo poderá demonstrar a mesma força que apresentou na primeira fase do campeonato.
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Para a Chapecoense, o jogo de domingo, contra o Joinville, tem uma importância especial. Além da briga para chegar na final do campeonato, os dois times disputam uma vaga na Série D do Campeonato Brasileiro. Quem somar mais pontos no quadrangular garante a vaga. Se os dois forem para a final, a vaga fica com o campeão.
Os dois times vão se enfrentar duas vezes seguidas, domingo, em Chapecó e, na quarta, dia 8, em Joinville.
– São dois jogos que podem significar a garantia de um calendário para o segundo semestre – disse o treinador Mauro Ovelha.