Jogador da Krona, Neto foi o personagem da conquista do sétimo título mundial do futsal brasileiro

O que a conquista do sétimo título de campeã mundial de futsal de conquistado neste domingo pela Seleção Brasileira, com a vitória por 3 a 2 sobre a Espanha, tem a ver com Joinville? Muita coisa. A começar pelo nome do jogo.

Neto, jogador da Krona, abriu o fechou o placar na final disputada em Bangcoc, na Tailândia. Ele marcou o gol do título a 19 segundos do fim da prorrogação, quando todos já acreditavam em decisão nos pênaltis. Na equipe titular também brilhou o goleiro Tiago, companheiro de clube de Neto.

Os jogadores voltam a Joinville neste semana para retomar os trabalhos para os compromissos de fim de temporada. Pela frente, a Krona tem as semifinais do Campeonato Catarinense e a Taça Brasil, devidamente reforçada pelos campeões mundiais.

As presenças dos jogadores na final deste domingo foi um atrativo a mais para prender o torcedor joinvilense diante da TV. E foram cerca de duas horas tensas. A Seleção sofreu muito para conquistar o título.

Neto apareceu neste domingo como herói de uma Seleção que não teve seu principal jogador em plenas condições físicas. Falcão atuou em poucos momentos do campeonato, por causa de uma lesão muscular sofrida logo na estreia – também teve uma paralisia facial. Mesmo assim, o craque marcou o segundo gol brasileiro, quando a Espanha vencia por 2 a 1.

O primeiro tempo foi truncado e não saiu do 0 a 0, dando o tom de uma decisão dramática. A Seleção voltou para a etapa final com Falcão em quadra e, logo em seu primeiro lance na final do campeonato, o jogador tentou do meio da quadra, por cobertura. Animado, o Brasil foi para cima e sufocou o adversário nos primeiros minutos, com chances de Rafael e do próprio Falcão. A pressão surtiu efeito aos cinco minutos: gol de Neto.

Apesar de atuar melhor que na primeira etapa, o Brasil sofreu o empate aos dez minutos. Após cobrança de falta ensaiada, Miguelin bateu forte e Tiago fez grande defesa. No rebote, no entanto, Torras estava sozinho e encheu o pé para fazer o primeiro da Espanha. O gol desestabilizou o Brasil, que levou o segundo logo na sequência, com o chute de Aicardo que desviou em Ari.

A Espanha ainda acertou uma bola no travessão antes que o Brasil passasse a utilizar Rodrigo como goleiro linha para tentar buscar o empate. Faltando quatro minutos para o fim, Falcão acertou um chute no ângulo: 2 a 2. Assim, a decisão foi mesmo para a prorrogação.