Depois de colher os louros de uma campanha acima das expectativas no NBB, Joinville tem que lidar agora com um problema que pode atrapalhar o seu planejamento para a próxima temporada do basquete nacional: o assédio aos seus jogadores. A primeira baixa ocorreu na segunda-feira.O ala Audrei, um dos maiores pontuadores do time, acertou a transferência para o Uberlândia/MG.

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A negociação entre o atleta e o clube mineiro começou após a eliminação da Cia. do Terno/Romaço/Felej da competição. No último fim de semana, as conversas se intensificaram e Audrei aceitou a oferta.

– Só tenho a agradecer a Joinville. Foram três temporadas muito boas para mim e é um lugar do qual eu não gostaria de ter saído, mas recebi uma proposta muito boa e decidi ir para Uberlândia-, confirmou.

O jogador chegou a Joinville na temporada 2009/2010 e logo em seu primeiro ano na equipe foi eleito o atleta que mais evoluiu no NBB. Audrei continuou em evidência na temporada seguinte, quando foi um dos destaques na campanha que levou o time até as quartas de final. Neste ano, sob o comando de José Neto, foi o terceiro maior pontuador, atrás dos dois jogadores americanos do elenco – Kojo e Bishop.

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A diretoria da equipe joinvilense ainda não conversou sobre a renovação com nenhum dos jogadores que defenderam o time. De acordo com o dirigente Sandro Steuernagel, é preciso esperar a renovação com os patrocinadores para iniciar as conversas com os atletas.

– Tivemos um aceno positivo dos patrocinadores, mas até termos uma resposta oficial é difícil fazer algo-, comentou.

A demora para o início das renovações de contrato não tem agradado aos atletas da equipe, que, enquanto aguardam as definições de Joinville, recebem propostas de outros times e precisam dar uma resposta. A preferência é por permanecer na cidade, mas a necessidade de definir o futuro pode fazer com que tomem outros rumos.

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Entre os jogadores que têm propostas estão o armador Luiz Felipe, o pivô Shilton e a dupla de americanos Kojo Mensah e Rashad Bishop. Steuernagel diz estar ciente do assédio.

– É um risco que corremos. Se dependesse de nós, o desejo é que todos fiquem-. afirmou.

O diretor também garante que as conversas para que o técnico José Neto permaneça no comando do time já se iniciaram e é a prioridade da diretoria para a sequência do projeto.