O vice-presidente americano, Joe Biden, desembarcou nesta quarta-feira em Zagreb para participar em uma reunião de países dos Bálcãs sobre a crise migratória, o que demonstra o interesse de Washington por esta região de frágil estabilidade.
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Os Bálcãs ocidentais – os Estados da ex-Iugoslávia e a Albânia – têm um passado repleto de conflitos que assolaram a região nos anos 1990.
As tensões entre Estados vizinhos ou comunidades dentro do mesmo país surgem periodicamente, enquanto a região tenta administrar desde o início do ano a chegada de centenas de milhares de migrantes do Oriente Médio, que atravessam os países em sua viagem rumo à Europa ocidental.
A presença de Biden na conferência organizada na Croácia ilustra a vontade de Washington de reforçar a presença nos Bálcãs, onde Washington teve um grande papel na solução dos conflitos que desmembraram a Iugoslávia, segundo os analistas.
A reunião está cercada de medidas de segurança rígidas, com 4.000 policiais mobilizados na capital croata.
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Depois de centrar sua atenção no Oriente Médio e deixar os Bálcãs para a União Europeia (UE), o governo dos Estados Unidos “está de volta. A Europa fracassou no momento de resolver muitas questões na região”, afirma Lidija Cehulic-Vukadinovic, professora de Relações Internacionais na Universidade de Zagreb.
ljv-mat/fp